Lembramos, a língua portuguesa, é altamente paroxítona, logo, acentuamos aquilo que não é, ou que deixa dúvidas quanto a ser, já a língua inglesa, "saxônica" é proparoxítona, a sílaba tônica, é sempre a antepenúltima, não precisa de assentos.
Estamos vivendo duas febres contraditórias, a primeira, "muito longe de ser a primeira" a indicação para três "Oscars" do filme "AINDA ESTOU AQUI", uma destas indicações "melhor filme estrangeiro", o cinema nacional, tem sua segunda indicação, na primeira, (o filme "CENTRAL DO BRASIL", concorreu com "A VIDA É BELA", confesso, nem minha tietagem pela Fernanda, nem minha militância no (MOVA: Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos", seria maior que minha admiração pela arte, "A VIDA É BELA" teria meu voto.
Na esteira da outra febre, os bolzominins, primeiro, ignoram existir adultos analfabetos, que isto, seja uma questão do Estado e, são inimigos declarados das ideias de inclusão, assim, ficariam divididos, já, que a película, mostra um campo de concentração, com um judeu, fazendo peripécias para entreter o filho, mas, eles, são, mesmo que não saibam, defensores das ideias "nazi-fascistas. Muito provavelmente, votariam nulo.
Entramos então, na segunda febre, a deportação dos não estadunidenses, mas, não dos oriundos da Europa, estes, só não passaram pelas vexatórias detenção, caso não venham de etnias da península ibérica, pois, estes podem ser confundidos com os latino-americanos. Em outras palavras, os patriotários, continuam patriotários, detestando tudo que pareça humanismo, passando pela arte, principalmente aquela arte que questione a exclusão.
O filme "CENTRAL DO BRASIL" onde a Fernanda "mãe" Montenegro, simplesmente brilhou, foi uma marca importante do cinema nacional, abriu portas para que houvesse olhares para a questão do analfabetismo adulto.
Já o filme "AINDA ESTOU AQUI" reabre uma outra discussão, igualmente ignorada por boa parte da sociedade brasileira, "ignorada, no sentido do desconhecimento" há, ainda, infelizmente, uma outra ignorância, por parte desta tal sociedade, não da parte brasileira da sociedade, mas, dos patriotários.
Os patriotários, não só se recusam a imaginar que o Brasil passou por uma ditadura militar, como clamam por uma, mas, suas ignorâncias, os fazem querer uma ditadura, porém, as confusões destes, é ímpar, enquanto defendem uma ditadura, crêem, por manipulações, principalmente, religiosa, vão para as ruas, tentam dar um golpe de Estado, e acham, que legalidade, é ditadura.
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