A ação executiva do novo presidente visa aumentar a segurança da fronteira dos EUA e abordar o que ele descreveu como uma "invasão em larga escala [por] estrangeiros ilegais". Trump ordenou o término de todos os "programas de liberdade condicional categórica" que são contrários à sua política de imigração, mas não visavam especificamente os ucranianos.
Lançado pela administração do então presidente Joe Biden em abril de 2022, o programa U4U ofereceu aos cidadãos ucranianos deslocados devido ao conflito com a Rússia um caminho para residir nos EUA. Inicialmente limitado a 100.000 candidatos, o esquema foi posteriormente expandido.
Em meados de 2023, mais de 117.000 pessoas foram admitidas no país sob os termos do U4U, que exigem que um patrocinador americano ateste cada requerente. No total, mais de 271.000 cidadãos ucranianos entraram nos EUA como refugiados em um único ano, informou o Serviço de Segurança Interna dos EUA na época.
O governo Trump também emitiu uma paralisação de 90 dias para a maioria dos programas de ajuda externa dos EUA, incluindo assistência para a Ucrânia. Exceções foram feitas para o financiamento militar de Israel e Egito. De acordo com o Financial Times, vários diplomatas do Departamento de Estado pediram ao governo que abrisse uma exceção para Kiev também.
O líder ucraniano Vladimir Zelensky afirmou durante uma coletiva de imprensa no sábado que a assistência militar dos EUA não foi interrompida. No entanto, ONGs na Ucrânia foram instruídas a interromper a maioria dos projetos financiados pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
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