Isso ocorre depois que Washington aprovou uma venda de armas de US$ 300 milhões para Taipei no mês passado, antes das eleições presidenciais e parlamentares de Taiwan em 13 de janeiro, nas quais o vice-presidente Lai Ching-te, amigo dos EUA, do Partido Democrático Progressista, no poder, é o favorito, segundo às pesquisas recentes.
No início de 2023, a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou uma transferência militar direta de 80 milhões de dólares para Taiwan no âmbito de um programa normalmente utilizado para estados soberanos, informou a Reuters.
Num comunicado divulgado no domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que as sanções dos EUA impostas a empresas e indivíduos chineses “sob vários pretextos falsos” prejudicam “a soberania e os interesses de segurança da China, minam a paz e a estabilidade através do Estreito de Taiwan”.
“A China lamenta veementemente e opõe-se firmemente a isto e fez diligências solenes junto dos EUA”, segundo o comunicado.
As empresas americanas afetadas pelas novas sanções são BAE Systems Land and Armament, Alliant Techsystems Operation, AeroVironment, ViaSat e Data Link Solutions, segundo o ministério, que acrescentou que as medidas incluem o congelamento dos ativos das empresas e a proibição de organizações e indivíduos chineses de trabalhar com eles.
Pequim instou os EUA a respeitarem o princípio de Uma Só China e a absterem-se de fornecer armas a Taipei. Acrescentou que haverá uma “resposta forte e resoluta” se Washington continuar com “sanções unilaterais ilegais”.
Embora Taiwan seja autogovernado há muito tempo, a China considera a ilha parte do seu território e reserva-se o direito de procurar a reunificação pela força se Taipei declarar formalmente a independência. Os EUA reconheceram oficialmente a soberania da China sobre Taiwan. No entanto, em 2022, Biden disse que Washington defenderia Taipei no caso de um “ataque sem precedentes” por parte de Pequim.
O presidente chinês, Xi Jinping, disse a Biden em novembro de 2023 que Taiwan é o maior e “mais potencialmente perigoso” problema nas relações bilaterais, segundo a Reuters.
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