Mais de 1.204 pessoas ficaram feridas, com 721 em estado crítico, informou o ministério no sábado.
Os números iniciais fornecidos durante a noite eram de 269 mortes, mas foram crescendo rapidamente ao longo do dia à medida que o esforço de resgate prosseguia. O número de mortos deverá continuar a aumentar devido à maior parte dos danos causados pelo terramoto que ocorreu em áreas de difícil acesso nas montanhas do Atlas, a sul de Marraquexe.
Os tremores foram sentidos na capital Rabat, bem como em outras cidades, incluindo Marraquexe, Casablanca, Agadir e Kenitra. Muitos moradores fugiram de suas casas e passaram a noite nas ruas, ajudando a limpar os escombros.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram que vários edifícios foram danificados, alguns totalmente destruídos.
Uma mesquita teria sido danificada perto da praça Jemaa el-Fnaa, na Cidade Velha de Marraquexe, Património Mundial da UNESCO, bem como outros edifícios históricos na área.
Outros vídeos mostram moradores correndo de medo após sentirem os tremores.
O Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos mediu o terramoto de magnitude 7,0, com epicentro na província de Al Haouz. O Serviço Geológico dos EUA (USGS) disse que a magnitude foi 6,8.
O número de mortos já ultrapassou o do terramoto de 2004, que atingiu a costa mediterrânica de Marrocos, matando mais de 600 e ferindo mais de 900.
O presidente do Brasil, Lula da Silva, e o presidente senegalês Macky Sall, enviaram condolências ao povo marroquino antes da cúpula do G20, em que participam, na Índia.
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