“Um exercício de disparo para simulação de ataque nuclear tático foi realizado na madrugada de 2 de setembro para alertar os inimigos sobre o perigo real da guerra nuclear”, informou a agência de notícias estatal KCNA no domingo, 3 de setembro, citando uma declaração do Estado-Maior do Exército Popular Coreano.
O lançamento seguiu-se a outro exercício da Coreia do Norte no início desta semana, no qual os seus militares simularam um ataque nuclear como um “aviso” ao seu vizinho do sul em resposta ao que descreveu como “exercícios de guerra aventureiros [e] agressivos”.
Ambos os exercícios nucleares ocorreram quando a Coreia do Sul e os EUA concluíram os exercícios Ulchi Freedom Shield 23, em 31 de agosto, envolvendo pelo menos um bombardeiro estratégico americano B-1B com capacidade nuclear sobrevoando a Península Coreana.
De acordo com responsáveis norte-americanos, os jogos de guerra visavam reforçar a “postura de defesa combinada” e “promover a segurança e a estabilidade no Nordeste da Ásia”, mas Pyongyand vê-os como ensaios para um ataque e invasão preventivos, e como prova de que Washington e Seul estão a perseguir políticas hostis.
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