Análise do outlet mostrou que a oferta mais que dobrou em relação a junho. Em termos absolutos, as importações brasileiras de níquel russo aumentaram para 435,9 toneladas em julho, o maior valor desde julho de 2019.
A Rússia foi o principal fornecedor de níquel para o país sul-americano em julho, seguida pela Noruega, com entregas no valor de US$ 10,4 milhões, e pelos EUA, com US$ 7,3 milhões. Os cinco primeiros também incluíram a Alemanha (4,7 milhões de dólares) e a África do Sul (3 milhões de dólares).
Componente-chave das baterias de íon-lítio, o níquel é usado em tudo, desde eletrodomésticos até carros elétricos, e é um componente importante na produção de aço inoxidável.
A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que a procura de níquel poderá aumentar dezanove vezes até 2040 se os países cumprirem plenamente os objectivos do Acordo Climático de Paris, reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa e limitando o aquecimento global aos níveis pré-industriais.
A Rússia produz quase 10% da oferta global de níquel. A estatal Norilsk Nickel é a número um no mundo em produção de níquel de alta qualidade, com participação superior a 20%.
Moscovo redirecionou as suas exportações de metais dos países ocidentais para mercados alternativos devido às sanções impostas pela UE e pelos EUA. De acordo com o Ministro do Comércio, Denis Manturov, os destinos prioritários das exportações russas são a China, a Turquia, o Sudeste Asiático, os estados membros da União Económica Eurasiática liderada pela Rússia e os países da CEI. A Rússia também se concentrará nos mercados latino-americanos, africanos e do Médio Oriente, acrescentou Manturov.
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