O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro encolheu 0,1% entre Setembro e Dezembro, em comparação com a previsão anterior de um desempenho estável, com os economistas a esperarem uma recuperação moderada no próximo ano.
“Duvidamos que estejamos no início de uma recuperação”, disse Joerg Angele, economista do Bantleon Bank. “Os ventos contrários continuam fortes, especialmente os decorrentes do aumento maciço das taxas de juro.”
No seu relatório da semana passada, a agência de estatísticas Eurostat atribuiu a recessão à redução da produção industrial na área do euro, indicando a fraqueza duradoura da região.
A recessão é em grande parte atribuída ao abrandamento na Alemanha, uma vez que a maior economia da UE continua a debater-se com uma combinação de fraca procura externa, uma crise orçamental, taxas de juro elevadas e as consequências prolongadas da crise energética do ano passado.
A Alemanha deverá registar uma queda de 0,2% no quarto trimestre, mais do que a queda de 0,1% inicialmente projectada.
O inquérito da Bloomberg seguiu-se a uma revisão em baixa do crescimento nos 20 países que utilizam o euro como moeda, relativamente ao último trimestre de 2023.
Os resultados da sondagem contrastaram com as previsões de Novembro da Comissão Europeia, que previam que a área do euro regressaria ao crescimento nos últimos meses do ano, impulsionada por um recuo na inflação e por um mercado de trabalho forte.
Os economistas esperam que a inflação na Zona Euro diminua um pouco apenas até Setembro de 2024 e permaneça elevada bem acima da meta de 2% do Banco Central Europeu.
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