Em rede nacional Silvio Almeida fala em empatia, destaca ações da gestão e chama atenção para os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Pronunciamento do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania foi exibido em cadeia nacional de rádio e televisão na véspera do Dia Internacional dos Direitos Humanos
“Sabe quando a gente olha alguém que está sofrendo, passando por alguma humilhação ou privação, e sente um incômodo, uma angústia? O nome disso é empatia. Eu diria que aí que está a essência dos direitos humanos: a capacidade de se importar e de querer cuidar das pessoas”. Essas foram as palavras escolhidas pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, para defender as ações executadas em sua gestão, durante pronunciamento à nação em cadeia nacional de rádio e televisão na noite do último sábado sábado (9).
Em sua fala, o titular do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) exaltou também o Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado nesse domingo (10). “Essa data escolhida porque há 75 anos a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento que marca o compromisso dos Estados em reconhecer a dignidade de todas as pessoas e assegurar a realização dos direitos humanos”, explicou Silvio Almeida em seu pronunciamento.
Quanto à atuação da pasta, o gestor lembrou o esforço empreendido pelo MDHC para proteção e promoção dos direitos humanos e garantia da cidadania das pessoas que integram os segmentos sociais prioritários do Ministério.
“Em menos de um ano, construímos políticas para fazer a diferença na vida de gente que é muitas vezes esquecida. Intensificamos a proteção das nossas crianças, adolescentes e suas famílias; criamos políticas para a população em situação de rua; mapeamos soluções para que pessoas encarceradas possam projetar alguma esperança na vida; voltamos a enxergar as pessoas idosas; projetamos para as pessoas com deficiência uma vida sem limites; começamos a olhar com respeito a população LGBTI+; combatemos a violência e a intolerância religiosa e lutamos pela memória, a verdade e a justiça”, apontou o ministro aos ouvintes e telespectadores.
Assim como em sua posse, quando Silvio Almeida ressaltou que todas as pessoas são importantes, dessa vez, em rede nacional, não foi diferente. O ministro aproveitou o momento e deixou um recado para a população do país.
“Se você, que me assiste nesse momento, for vítima de ataques aos seus direitos, eu quero dizer com toda a clareza: você é importante para nós e estamos, no governo do presidente Lula, trabalhando, dia e noite, para que os direitos que você tem sejam respeitados”, concluiu Silvio Almeida.
Essa foi a primeira vez em que o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, fez um pronunciamento oficial a nação em cadeia nacional de rádio e televisão desde que tomou posse no cargo em 1º de janeiro deste ano.
Confira no Instagram o pronunciamento do ministro, neste link
Leia a íntegra do pronunciamento:
Meu amigo, minha amiga,
Eu sou Silvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do governo do Presidente Lula.
Amanhã, dia 10 de dezembro, é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Data escolhida porque há 75 anos a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento que marca o compromisso dos Estados em reconhecer a dignidade de todas as pessoas e assegurar a realização dos direitos humanos
Por isso, quero pedir licença para entrar em sua casa e falar brevemente sobre um sentimento que sei que você e eu compartilhamos, não importa sua posição política.
Sabe quando a gente olha alguém que está sofrendo, passando por alguma humilhação ou privação, e sente um incômodo, uma angústia?
O nome disso é empatia. Eu diria que aí que está a essência dos direitos humanos: a capacidade de se importar e de querer cuidar das pessoas.
Se pudéssemos resumir o significado dos direitos humanos em duas palavras estas seriam: respeito e cuidado.
A humanidade está diante de grandes desafios: climáticos, econômicos e políticos. São crises que se combinam, se agravam, jogam milhões de pessoas no desespero e colocam em risco a própria sobrevivência da nossa espécie. Diante da crise, muitos escolheram excluir, abandonar, deixar para trás os mais fracos. E essa escolha não tem futuro, porque o futuro, meus amigos, minhas amigas, está em imaginar, fabular, criar um mundo no qual caibam todos e todas.
Qualquer projeto de nação, de desenvolvimento social e econômico que o Brasil almeje tem que ter o respeito aos direitos humanos em seu centro. Respeitar os direitos humanos é zelar pela dignidade do povo brasileiro.
Em menos de um ano construímos políticas para fazer a diferença na vida de gente que é muitas vezes esquecida. Intensificamos a proteção das nossas crianças, adolescentes e suas famílias; criamos políticas para a população em situação de rua; mapeamos soluções para que pessoas encarceradas possam projetar alguma esperança na vida; voltamos a enxergar as pessoas idosas; projetamos para as pessoas com deficiência uma vida sem limites; começamos a olhar com respeito a população LGBTI+; combatemos a violência e a intolerância religiosa e lutamos pela memória, a verdade e a justiça.
Se você, que me assiste nesse momento, for vítima de ataques aos seus direitos, eu quero dizer com toda a clareza: você é importante para nós e estamos, no governo do presidente Lula, trabalhando, dia e noite, para que os direitos que você tem sejam respeitados.
Se você, neste momento, considera que já tem seus direitos garantidos, mas sente, no fundo do peito, uma angústia diante das injustiças do mundo eu digo com toda a clareza: tem um lugar para você ao nosso lado como um defensor, uma defensora, do que há de justo, bom e melhor no mundo.
Boa noite.
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