Segundo a CNN, o Botticelli estava guardado na capela de Santa Maria delle Grazie desde o início de 1900, depois que a igreja à qual foi originalmente doado foi destruída por um incêndio. Depois que um terremoto danificou a capela em 1982, a paróquia entregou a tela a uma família local para guarda com o decreto oficial arquivado, informou o veículo, citando um porta-voz do Ministério da Cultura italiano.
Durante os primeiros anos, as autoridades locais monitorizaram o estado da tela e ajudaram a família a transportá-la e a limpá-la até que as verificações parassem. A peça foi listada no inventário de obras desaparecidas do Ministério da Cultura, segundo a CNN.
Enquanto essa lista era atualizada, vestígios da pintura foram vistos neste verão, disse o comandante Massimiliano Croce durante a apresentação do achado. Ele observou que a família “manterá a propriedade da obra, mas ela será mantida em um museu”.
A tela necessita de restauração significativa, pois a pintura apresenta descolamentos da película pictórica, quedas de cor, abrasões e alterações cromáticas devido à repintura e à oxidação de tintas protetoras sobrepostas.
A família guardou a tela durante décadas para protegê-la das mãos dos traficantes de arte, alegando não saber nada sobre ela, informou o Il Matino.
Botticelli morreu em 1510, e acredita-se que a recém-descoberta ‘Madonna col Bambino’ data do final do século XV, durante os estágios finais de sua carreira.
O artista trabalhou para a família Medici, período durante o qual pintou sua obra mais conhecida, ‘O Nascimento de Vênus e a Primavera’.
Juntamente com outros artistas, Botticelli foi convocado a Roma em 1481 pelo Papa Sisto IV para decorar as paredes da Capela Sistina. Sua contribuição consistiu em três pinturas, ‘A Vida de Moisés’, ‘A Tentação de Cristo’ e ‘O Castigo de Corach’.
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