“O número de vítimas devido à agressão israelense, que começou em 7 de outubro deste ano, aumentou para 19.453 mortos e 52.286 feridos”, disse um representante do Ministério da Saúde palestino.
O Gabinete de Comunicação Social do Governo em Gaza disse que a ocupação cometeu 1.680 massacres desde o início da agressão.
O Gabinete de Comunicação Social em Gaza informou que 7.000 ainda estão desaparecidos, sob os escombros ou o seu destino é desconhecido, e 70% deles são crianças e mulheres.
No início do dia, foram relatados massacres em toda a Faixa de Gaza, com mais de 100 pessoas a perderem a vida no campo de refugiados de Jabalia.
O Ministério da Saúde de Gaza disse que os ataques no campo de refugiados de Jabalia mataram pelo menos 90 palestinos, e outro ataque com mísseis contra uma casa resultou na morte de 24 pessoas da família Shehab.
Um profissional médico afirmou que vários indivíduos foram mortos ou feridos na residência da família Shehab e em estruturas próximas. Acredita-se que um número substancial de pessoas, principalmente mulheres e crianças, ainda esteja preso sob os escombros. Ainda assim, devido aos intensos bombardeamentos israelitas, é impossível remover os destroços e resgatá-los.
Em Deir al-Balah, localizada no centro de Gaza, profissionais médicos relataram a morte de 12 palestinos e dezenas de outros feridos. Em Rafah, situada no sul, um ataque aéreo israelita a uma casa resultou no martírio de pelo menos quatro pessoas. Transeuntes correram para o prédio para ajudar os que estavam presos sob os escombros. Mahmoud Jarbou, um residente próximo, descreveu a explosão como “tão poderosa quanto um terremoto”.
Entretanto, a intensificação dos ataques aéreos nas regiões do sul exacerbou a crise humanitária, levando a cenas desesperadas de famílias subnutridas a clamar por comida e água.
A agressão israelita resultou na deslocação de aproximadamente 1,9 milhões de pessoas, que constituem cerca de 80 por cento da população de Gaza, segundo estimativas das Nações Unidas.
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