Acrescentou que manteve uma reunião com outros comandantes ucranianos, que têm estado “na defensiva na direção leste”, para analisar a situação e planejar novas medidas.
Na reunião foram tomadas decisões para “tentar garantir a sustentabilidade das nossas defesas, preservar as vidas dos nossos soldados e usar racionalmente as munições”, sublinhou Syrsky.
De acordo com estimativas russas, a Ucrânia perdeu mais de 130 mil soldados e 16 mil peças de equipamento pesado em tentativas fracassadas de avançar ao longo do último semestre.
Zelensky também queixou-se no mês passado de que o fornecimento de artilharia ocidental às forças de Kiev tinha “realmente abrandado” desde que Israel iniciou a sua operação militar em Gaza em resposta ao ataque do Hamas em 7 de Outubro.
A administração do Presidente dos EUA, Joe Biden, alertou recentemente que os fundos para Kiev estavam quase esgotados, com as tentativas da Casa Branca de aprovar um “pacote de segurança nacional” de 106 bilhões de dólares para a Ucrânia e Israel a serem bloqueadas pela esquerda democrática e pelos republicanos de linha dura.
Um comandante da artilharia ucraniana disse ao The Times na semana passada que tinha parado de visar ataques em unidades russas mais pequenas, menos de quinze soldados, a fim de conservar os projéteis, que agora só estão a ser usados somente em “situações críticas”.
Em contraste, o presidente russo, Vladimir Putin, disse no domingo que a indústria de defesa do país estava “ganhando impulso” e foi capaz de aumentar a produção várias vezes em meio ao conflito com Kiev.
A Ucrânia está “ficando sem absolutamente tudo”, afirmou Putin. “Eles não têm base própria. Quando você não tem sua própria base de produção, não tem sua própria ideologia, não tem sua própria indústria, não tem seu próprio dinheiro, não tem nada próprio, então não há como guerrear e nem futuro.” ele argumentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário