Os detalhes sobre o paradeiro atual do navio, o Ruen, permanecem obscuros. No entanto, a Navegação Marítima Bulgare (NAVIBULGAR) confirmou que um dos seus navios foi “objeto de um incidente de segurança 380 milhas náuticas a leste da ilha de Socotra, no Iémen”. A prioridade é agora a segurança dos 18 tripulantes a bordo, acrescentou a organização. Segundo o BNT, oito tripulantes são cidadãos búlgaros, enquanto os restantes são oriundos de Mianmar e Angola.
A Organização Comercial do Reino Unido (UKMTO) relatou uma transmissão VHF ouvida indicando que o navio havia sido abordado a cerca de 700 milhas náuticas a leste de Bosaso, na Somália.
O suposto ataque não é o primeiro na costa do Iêmen esta semana. Na segunda-feira, os Houthis atingiram um navio-tanque que navegava sob bandeira da Noruega que transportando petróleo com destino a Israel. O Strinda foi atingido por um míssil disparado pelo grupo enquanto atravessava o Mar Vermelho, confirmaram os militantes.
O grupo rebelde declarou a sua intenção de atacar qualquer navio que considere tentar ajudar Israel, no meio da escalada do conflito Israel-Hamas em Gaza. Com o número de mortos entre a população palestiniana do enclave supostamente a subir para mais de 18.000, os Houthis prometeram atacar qualquer navio que se dirija a Israel “até que a agressão israelita contra os nossos fiéis irmãos na Faixa de Gaza termine”.
Os Houthis já atacaram e, em alguns casos, abordaram navios comerciais e militares que atravessavam o Mar Vermelho.
Separadamente, um navio de carga propriedade da empresa dinamarquesa Maersk foi alvo de um míssil ao passar pela costa do Iémen, informou a empresa.
O enviado especial dos EUA para o Iémen, Tim Lenderking, afirmou que Washington queria formar a coligação marítima internacional “mais ampla possível” para proteger os navios no Mar Vermelho à luz dos recentes ataques, informou a Reuters na quinta-feira.
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