domingo, 24 de dezembro de 2023

Pobreza em Portugal, segundo Passos Coelho - O mentiroso

 

Passos Coelho (o mentiroso) reapareceu para testemunhar na Justiça. Vai daí falou aos jornalistas de modo a parecer que se estava a ver ao espelho, titubeando as palavras “INDECENTE E MÁ FIGURA acerca de António Costa”. 
Sim, evidentemente, indecente e má figura foi a marca que para si angariou quando de sua ‘viagem para além da troika’, quando desgovernou a seu belo prazer Portugal, semeando a pobreza, a fome, o desemprego, os suicídios de tantos da plebe.

Para quem não conhece: Pedro Manuel Mamede Passos Coelho mais conhecido por Pedro Passos Coelho (Coimbra24 de julho de 1964) é um político português, de direita, do Partido Social Democrata (PSD), que foi primeiro-ministro de Portugal entre 2011 e 2015 levando País a bancarrota.

Então, compreende-se porque nos termos que aconteceu, sua entrevista foi um “banho” de miséria inqualificável.
E é este fulano que tem o descaramento de ainda aparecer em público e libertar da sua fossa palavras orgulhosas como se não tivesse votado à miséria milhões de portugueses!

Está a formar-se uma bomba-relógio, alertam instituições

O aumento do custo de vida, o preço das casas, alimentos e dos combustíveis atirou quase dois milhões de pessoas para a pobreza. As instituições de apoio assumem que pode estar a formar-se uma bomba-relógio com efeitos ainda mais devastadores já no próximo ano.

Pobreza em Portugal? Está a formar-se uma bomba-relógio, alertam instituições
CHANIN NONT/GETTY IMAGES

Há cada vez mais pessoas a passar fome e a viver na rua em Portugal. O centro de apoio aos sem-abrigo diz que a cada dia aumenta o número das pessoas que ficam sem casa ou que precisam de ajuda para comer.

A SIC acompanhou uma equipa de rua, que garante o jantar a 400 pessoas todas as noites e, a noite passada, as refeições acabaram antes do final da rota porque apareceu mais pessoas do que o previsto.

As instituições de apoio assumem que pode estar a formar-se uma bomba-relógio com efeitos ainda mais devastadores já em 2024.

"Ninguém consegue viver a ganhar 850 euros e pagar uma casa em Lisboa. Só se não pagar comida e contas. É a primeira vez que estou numa situação destas. Tive de me desenrascar, isto é o salve-se quem puder, aqui na rua. A vida de rua não é boa para ninguém, não queira cá vir parar", diz um sem-abrigo.

Quem ajuda está com mais dificuldade em fazê-lo por duas razões: os pedidos aumentaram e há menos comida a sobrar nos supermercados por causa do combate ao desperdício alimentar.

Aumenta o número de pessoas que precisa de ajuda para comer
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1,7 milhões de pessoas estão em risco de pobreza em Portugal

O aumento do custo de vida, o preço das casas, dos alimentos e dos combustíveis mergulhou , de acordo com o Pordata, cerca de 1,7 milhões de pessoas para a pobreza, ou seja vivem com 550 euros por mês.

Sem um estado social, a situação seria ainda mais dramática. O antigo presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, alerta que Portugal tem de ter um plano concreto para combater a pobreza.

"Senão for o estado social, todos sabemos que metade da população portuguesa era pobre. Temos de apostar num estado verdadeiramente social, que tenha como complemento uma educação que também chegue a todos e uma saúde que esteja ao alcance de todos", diz Eugénio Fonseca.

Apesar do emprego estar em máximos históricos, segundo o ministério do trabalho mais de cinco milhões descontam para a Segurança Social, mas ter um emprego já não é o suficiente.

"É falacioso, agora, dizer-se que só é pobre quem quer porque trabalho não falta. Porque temos cada vez mais gente a trabalhar e a cair no limiar da pobreza", sublinha.

Portugal vai a eleições a 10 de março e para o presidente da Cáritas a falta de uma estratégia nacional para combater a pobreza pode abrir caminhos ao populismo.

"Há partidos que se candidatam para alcançar o poder e se esqueçam do bem comum e é bom olharmos mais para o bem comum", refere.

A mobilidade social pode ser o fator-chave para acabar com a pobreza, mas a quebra deste ciclo pode demorar várias gerações.

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