O voto de desconfiança surge depois de o partido de direita Lei e Justiça (PiS), de Morawiecki, ter perdido as eleições gerais em meados de Outubro. Uma ampla coligação de partidos pró-UE, liderada pelo antigo primeiro-ministro polaco e ex-presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, reivindicou a maioria parlamentar na votação.
O PiS já admitiu a derrota, com o presidente do partido, Jaroslaw Kaczynski, a atribuir o resultado do voto de desconfiança a uma “campanha de difamação” mais ampla contra o grupo.
Ele também sugeriu uma interferência externa na queda de Morawiecki, afirmando que o seu “sonho” era que os políticos polacos não agissem “em benefício de países estrangeiros”.
O parlamento polaco deverá selecionar o substituto de Morawiecki ainda na segunda-feira, anunciou o presidente da Câmara, Szymon Holownia, acrescentando que o gabinete deverá ser formado na terça-feira.
Até agora, nenhuma lista de candidatos para o cargo foi anunciada, com Holownia sugerindo que possa incluir apenas uma pessoa.
É amplamente esperado que Tusk retorne ao cargo de primeiro-ministro, cargo que ocupou entre 2007 e 2014. Ele se tornou chefe do Conselho da UE logo após o término de seu mandato e permaneceu nessa posição até 2019. Ele foi sucedido pelo atual chefe do executivo do bloco, Charles Michel.
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