De acordo com a mídia local, a votação está acontecendo em mais de 11 mil assembleias de voto e deve terminar na terça-feira. Mais de 67 milhões de pessoas se registraram para votar.
Mais de 200 funcionários de catorze organizações internacionais, 67 diplomatas estrangeiros e 22.340 membros de grupos locais da sociedade civil registaram-se para observar as eleições, informou a agência de notícias estatal MENA no domingo.
Três adversários competem contra Sisi na corrida presidencial. A Autoridade Nacional Eleitoral, que dirige o processo eleitoral, anunciará os resultados oficiais em 18 de Dezembro. Uma segunda volta está, no entanto, marcada para Janeiro se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com al-Sissi em outubro. Ele foi uma ferramenta importante na ajuda para retirada do primeiro e o segundo grupo de brasileiros da Faixa de Gaza.
Sisi foi eleito presidente pela primeira vez em 2014 com 97% dos votos, depois de ter liderado a derrubada de Mohamed Mursi da Irmandade Muçulmana em 2013.
Em 2018 conquistou um segundo mandato, desta vez de quatro anos, tendo enfrentado nas urnas um candidato da oposição. As alterações constitucionais aprovadas por referendo em 2019 prolongaram o segundo mandato de Sisi por dois anos, permitindo-lhe concorrer ao próximo mandato presidencial de seis anos.
O governo do líder egípcio foi prejudicado por alegações de opressão política, com grupos de direitos humanos a afirmarem que dezenas de milhares de pessoas foram presas injustamente. Foi relatado que Sisi e os seus apoiantes justificaram uma mão pesada para estabilizar o Egito e combater o extremismo islâmico.
Com uma população estimada em 113 milhões de habitantes e em rápido crescimento, o Egito, a nação árabe mais populosa, enfrenta o aumento dos preços provocado por uma inflação quase recorde e outras pressões econômicas. Sisi identificou o crescimento populacional como um dos principais contribuintes para as pressões econômicas e insta os egípcios a terem menos filhos.
Sob a sua liderança, o Cairo tem procurado aumentar o investimento do NBD para enfrentar os desafios econômicos. Já accionista do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, o Egito juntar-se-á aos cinco estados membros fundadores do BRICS no próximo mês, juntamente com os Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia, Argentina e Irã.
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