Entre os combatentes estrangeiros está um notório mercenário espanhol que já lutou ao lado de neonazistas ucranianos após a invasão da Rússia no ano passado. Pedro Diaz Flores foi anteriormente dado como morto pelos russos, mas está vivo e muito bem, de acordo com o jornal que o entrevistou.
“Então eu vim por economia, por dinheiro. Eles pagam muito bem, oferecem bons equipamentos e o trabalho é tranquilo. São 3.900 euros [US$ 4.187] por semana, missões complementares à parte.”, disse ele sobre os motivos que o levaram a se juntar às forças de ocupação.
Post do Palestine online menciona entrevista publicada por “El Mundo” com conhecido neo nazista que era dado como morto e que declara porque está saindo da Ucrânia para as Colinas de Golã proteger as forças de Israel [Mídia social X] “Na Ucrânia está frio e o pior: a Ucrânia promete, mas não paga.”
No entanto, ele insiste que luta nas Colinas de Golã ocupadas, “nós apenas fornecemos apoio de segurança aos comboios de armas ou às tropas das forças armadas israelenses que estão na Faixa de Gaza, não lutamos diretamente contra o Hamas, nem estamos envolvidos em operações de assalto”.
“Estamos encarregados da segurança dos postos de controle e do controle de acesso nas fronteiras de Gaza e da Jordânia. Há muitas PMCs [empresas militares privadas] aqui e elas compartilham o trabalho. Tradicionalmente, elas guardam os terminais de fronteira entre Eliat e Aqaba”, acrescentou.
O artigo apresenta uma imagem de Flores, 27 anos, ao lado de colegas em um posto de controle na fronteira com a Faixa de Gaza.
No mês passado, surgiu a especulação de que os mercenários estacionados na Ucrânia começaram a desviar sua atenção para a oportunidade de um novo trabalho pago: se juntar às forças armadas israelenses, já o foco do Ocidente também mudou da Ucrânia para apoiar Israel que comete crimes de guerra e massacres contra civis palestinos.
Post na plataforma X fala em anúncio de Israel no Youtube da Ucrânia, chamando mercenários para a guerra contra GAZA [Mídia social X]
Falando ontem durante uma reunião em Kiev com a visita da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse: “Está claro que a guerra no Oriente Médio está tirando o foco” da Ucrânia.
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