quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Israel quer os bilhões de dólares do antigo dono do Chelsea FC, que estavam prometidos para vitimas de guerra ucranianos

O governo britânico foi solicitado a gastar cerca de US$ 3 bilhões em fundos confiscados do empresário russo sancionado Roman Abramovich em Israel, e não na Ucrânia, informou o The Telegraph na terça-feira.
O dinheiro veio da venda do clube de futebol Chelsea, que pertencia ao magnata. Ele próprio prometeu os lucros às vítimas do conflito na Ucrânia.

Com os bilhões ainda intocados, foram apresentadas propostas de gastos alternativos, segundo fontes citadas pelo jornal. Uma fonte afirmou que Abramovich estava preocupado com a possibilidade de sua influência sobre Moscou diminuir, caso os fundos fossem para a Ucrânia.

Gastar o dinheiro para causas humanitárias na área de Tel Aviv após o ataque de 7 de outubro do grupo militante palestino Hamas resolveria o impasse, disse a fonte ao The Telegraph. Anteriormente, Abramovich também havia sugerido o uso de fundos para ajudar as vítimas dos terremotos de fevereiro em Turquia, segundo o relatório.

Outras fontes disseram que Israel liderou discussões sobre um possível desvio de fundos sem o conhecimento de Abramovich. O empresário judeu nascido na Rússia é um “grande doador” em Israel, então “os israelenses perguntaram ao Reino Unido… se eles considerariam dar uma licença para que quaisquer bens seus, não apenas o Chelsea, fossem doados para a reconstrução em Israel aos israelenses”, uma pessoa familiarizada com o assunto foi citada pelo veículo como tendo dito.

Meu entendimento é que o governo do Reino Unido disse um não firme a Israel”, acrescentou a fonte.

Abramovich possui cidadania na Rússia, Israel e Portugal. Este último levou Londres a envolver a UE no tratamento dos seus fundos apreendidos. Uma declaração conjunta do Reino Unido e da Comissão Europeia em maio disse que os lucros da venda do Chelsea seriam gastos “exclusivamente” no apoio a Ucrânia.

O bilionário atuou como mediador entre Moscou e Kiev em várias ocasiões e foi visto nas conversações de paz apoiadas pela Turquia em março de 2022, que produziram um projeto de trégua.

O então primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, descarrilou o acordo nascente, dizendo ao governo ucraniano para “apenas fazer a guerra”, confirmou o deputado ucraniano David Arakhamia, líder da facção parlamentar do partido no poder, numa entrevista na semana passada.

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