Yusuf Tuggar acrescentou que a medida faz parte dos esforços do governo nigeriano para garantir representação e influência no cenário global e que a nação da África Ocidental está aberta a aderir a qualquer aliança que tenha objetivos construtivos e bem definidos, segundo o veículo.
“A Nigéria atingiu a maioridade para decidir por si mesma quem devem ser os seus parceiros e onde devem estar. Estar alinhados múltiplos é do nosso interesse”, disse o diplomata.
O grupo das principais economias emergentes consiste atualmente em Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos foram todos convidados a aderir aos BRICS em Agosto.
Embora todos os seis devam tornar-se oficialmente membros em Janeiro, no início desta semana, Diana Mondino, conselheira económica sénior do presidente eleito da Argentina, anunciou que o país não tem planos de aderir ao BRICS.
Mondino disse à Sputnik Brasil que não está claro como a Argentina se beneficiaria com a adesão ao grupo, mas o governo analisará suas potenciais vantagens.
A Nigéria, porém, que também está a pressionar para aderir ao G20, acredita que fazer parte dos BRICS lhe proporcionaria uma alavancagem económica e política.
“Precisamos pertencer a grupos como os BRICS, como o G20 e todos estes outros, porque se existe um determinado critério, digamos que os maiores países em termos de população e economia deveriam pertencer, então porque é que a Nigéria não faz parte dele?” o diplomata nigeriano disse à Bloomberg.
A maior economia de África já manifestou anteriormente o desejo de aderir aos BRICS, mas ainda não apresentou um pedido oficial.
O vice-presidente da Nigéria, Kashim Shettima, que representou Abuja na recente cúpula dos BRICS em Joanesburgo, afirmou em Agosto que o governo deve consultar a Assembleia Nacional e o Conselho Executivo Federal antes de solicitar a adesão.
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