Saudi Arabia, Brazil ink energy collaboration deal |
O acordo visa estabelecer um quadro abrangente para esforços cooperativos em vários campos, incluindo petróleo e gás, petroquímica e eletricidade. Abrangerá também as energias renováveis, o hidrogénio, a eficiência energética e a economia do ciclo do carbono.
Segundo o Ministério da Energia saudita, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participaram da assinatura do acordo no Palácio Al-Yamamah, em Riad.
O acordo foi assinado pelo Ministro da Energia da Arábia Saudita, Príncipe Abdulaziz bin Salman, e pelo Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira.
Após a assinatura, Silveira postou em sua conta oficial no X que seu país desenvolverá parcerias importantes em energia, petróleo, gás, hidrogênio verde, entre outras áreas.
“Estamos atraindo investimentos para o país, promovendo o desenvolvimento econômico e social do Brasil, gerando empregos, renda e combatendo as desigualdades”, afirmou.
Falando no Fórum de Investimentos Brasil-Arábia Saudita, realizado em julho na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o ministro saudita de Investimentos, Khalid Al-Faleh, disse que a energia verde e a segurança alimentar são dois dos principais setores em que a Arábia Saudita tem interesse em investir no Brasil.
Khalid Al-Faleh |
Al-Faleh citou finanças, automóveis, agricultura, transportes e logística como áreas de interesse, juntamente com os sectores de infra-estruturas, ecoturismo e entretenimento.
“Com a evolução do Sul Global aliada a valores compartilhados entre o Brasil e a Arábia Saudita, interesses estratégicos alinhados e setores privados fortes, pelos quais temos tanto respeito, por que não poderíamos nos tornar um dos cinco principais investidores na economia um do outro? ” ele disse na época.
As exportações brasileiras para a Arábia Saudita registraram um crescimento robusto nos primeiros sete meses do ano, atingindo US$ 1,87 bilhão, o maior entre todos os países árabes, informou a Agência de Notícias Emirates em agosto, citando dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.
Além disso, as importações brasileiras do Reino foram as mais altas entre os países árabes, ficando em US$ 1,98 bilhão.
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