Conforme relatado pelo New York Times, o braço militar do Hamas também confirmou a trégua de quatro dias num comunicado no Telegram.
Enquanto isso, Israel sugeriu que o cessar-fogo poderia durar ainda mais, com a condição de que os militantes palestinos continuassem a libertar pelo menos dez reféns por dia, segundo a Reuters.
O cessar-fogo estava inicialmente previsto para começar na manhã de quinta-feira, mas Israel anunciou um adiamento na quarta-feira, mesmo dia em que o acordo foi divulgado.
Tanto Israel como o Hamas declararam anteriormente que tinham chegado a um acordo para a libertação de 50 mulheres e crianças atualmente mantidas como reféns em Gaza. O acordo envolveria uma troca de 150 mulheres e crianças palestinianas que seriam libertadas das prisões israelitas ao longo de um cessar-fogo de quatro dias.
Esse acordo, bem como os termos do cessar-fogo, foram negociados com a ajuda de mediadores catarianos, egípcios e americanos.
Acredita-se que mais de 200 pessoas, incluindo cidadãos estrangeiros, tenham sido feitas reféns pelo Hamas desde o ataque inicial do grupo, em 7 de Outubro, aos territórios israelitas perto de Gaza.
Em resposta, Israel lançou uma extensa campanha militar contra militantes do Hamas em Gaza, conduzindo semanas de ataques aéreos e bombardeamentos massivos. Mais de 13 mil palestinos, incluindo mais de 5 mil crianças, foram mortos no bombardeio, segundo autoridades de saúde do enclave palestino controlado pelo Hamas.
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