O país latino-americano retomou as importações de petróleo bruto da Rússia em setembro, após uma interrupção de dois anos, disse o meio de comunicação.
Moscovo exportou 207 mil toneladas de petróleo bruto no valor de 133 milhões de dólares em Outubro, numa altura em que procura fortalecer a sua posição como principal exportador de combustíveis para o colega membro do BRICS, como parte de esforços mais amplos para construir novos mercados e reforçar o comércio no grupo.
As remessas de Outubro foram as maiores desde pelo menos 1997, tanto em termos de volume como de valor, uma vez que não existem estatísticas anteriores disponíveis publicamente, observou a RIA. Antes disso, o volume recorde de compras de petróleo russo pelo Brasil ocorreu em maio de 2002, quando totalizou 139.800 toneladas.
O aumento das exportações ajudou a Rússia a tornar-se o terceiro maior fornecedor de petróleo do Brasil no mês passado, atrás dos EUA (346 milhões de dólares) e da vizinha Guiana (187 milhões de dólares). Os cinco principais fornecedores de petróleo para o país latino-americano também incluem a Argélia (112 milhões de dólares) e a Arábia Saudita (98 milhões de dólares).
Juntamente com o Brasil, dois outros países BRICS, a Índia e a China, emergiram como os compradores mais activos do petróleo russo desde que a UE e o G7 impuseram um embargo acompanhado de limites máximos de preços ao petróleo e aos produtos petrolíferos russos.
Analistas dizem que o desconto no petróleo russo é um benefício financeiro para o Brasil, à medida que o seu governo luta para reduzir o custo dos combustíveis para transporte da sua população mais pobre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário