Os assobios começaram quando Macron entrou em campo no Stade De France, em Paris, e ficaram mais altos quando começou seu discurso, que quase não foi audível.
Segundo a AFP, houve reação semelhante quando o presidente apareceu nas telas de TV em fan zones especiais instaladas em Paris e Marselha.
“O Rei Macron foi vaiado pelo povo francês! Nunca vamos deixá-lo sozinho!” Manuel Bompard, um membro de esquerda da Assembleia Nacional, a câmara baixa do parlamento, tuitou.
A popularidade de Macron diminuiu após a implementação de reformas previdenciárias altamente impopulares, que aumentaram gradualmente a idade de aposetadoria para 67 anos. A medida provocou protestos generalizados no início deste ano, com a oposição política a pedir um referendo. Em Março, Macron utilizou um controverso artigo da Constituição francesa para promulgar as reformas, contornando o parlamento. Sua ação intensificou protestos e apelos à sua renúncia.
“O povo não esqueceu os insultos e a reforma previdenciária. Ele teve as boas-vindas que merecia”, disse Bastien Lachaud, deputado do partido esquerdista La France Insoumise. Stephanie Galzy, deputada do partido de direita National Rally, chamou as vaias de “um símbolo”.
A cerimônia de abertura precedeu uma partida entre França e Nova Zelândia, que a seleção francesa venceu por 27 a 13.
Os apoiadores do presidente criticaram os fãs pela sua reação, com Mathie Lefevre, um deputado do partido governante Renascença, dizendo: “vaiar o presidente da república deveria ser contra a lei. Isso é vaiar a França. Traidores”.
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