Numa entrevista ao canal Business Today da Índia, divulgada no domingo, Kant destacou o desenvolvimento contínuo de infra-estruturas que, insistiu, facilitará os negócios e melhorará a qualidade de vida em todo o país.
Discutindo o turismo, Kant disse que a Índia tem actualmente uma quota modesta de 1,5% da indústria global, avaliada em 5 biliões de dólares. Da mesma forma, a Índia tem uma parcela relativamente pequena do mercado global MICE (reuniões, incentivos, convenções e exposições), avaliada em 650 mil milhões de dólares, acrescentou.
“A presidência do G20 apresenta uma oportunidade valiosa para capturar uma parcela maior destes mercados”, sublinhou Kant, que é o ‘sherpa’ da Índia para a esta cúpula.
Ele afirmou que a promoção das indústrias locais de artesanato e teares manuais aumentará ainda mais os rendimentos dos artesãos e ajudará a apresentar o seu trabalho a um público global.
Kant também elogiou o esforço para incluir a União Africana (UA) como membro permanente do G20, descrevendo-o como uma “grande conquista” e observando que a UA, composta por 55 nações, toma decisões políticas e económicas importantes. A África do Sul é atualmente o único membro do G20 do continente.
Em conversa com o The Hindu no sábado, Kant afirmou estar confiante de que as partes chegarão a acordo sobre questões económicas na cimeira.
“Alcançaremos consenso sobre todas as questões de crescimento e desenvolvimento e sobre todas as nossas prioridades. Somos positivos, construtivos, ambiciosos e seremos equilibrados. A nossa declaração falará a voz do Sul Global, de onde virá a maior parte do crescimento global nas próximas duas décadas”, concluiu.
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