As reivindicações em propriedade profissional representaram 55% do custo total, informou a France Assureurs, conforme citado pela AFP esta semana.
A federação enfatizou que as primeiras reclamações recebidas cinco dias após o início da violência foram principalmente por danos aos veículos.
A presidente da France Assureurs, Florence Lustman, especificou que 90% do custo da “violência excepcional refere-se às 3.900 propriedades de profissionais e autoridades locais afetadas”.
No início deste mês, o ministro da Fazenda, Bruno Le Maire, pediu às seguradoras que estendessem o prazo de sinistros.
Desde 27 de junho, e por quase uma semana, a França foi tomada por protestos violentos, depois que a polícia no subúrbio parisiense de Nanterre matou a tiros um menino franco-argelino chamado Nahel Merzouk. O jovem de 17 anos teria tentado fugir após ser parado pela polícia. O policial que matou Nahel foi logo colocado sob custódia e acusado de homicídio.
O incidente desencadeou uma onda de violência em todo o país, com as autoridades francesas mobilizando 45.000 policiais depois que as ruas foram invadidas por jovens, que iniciaram incêndios e atacaram policiais, prédios públicos e lojas. Mais de 4.000 pessoas foram detidas como resultado, incluindo cerca de 1.200 menores.
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