Entre os custos desta eleição do fiel escudeiro do inviajável, ele trouxe para a segurança pública, alguém que segundo suas próprias palavras, "teria matado muito vagabundo", seria bom que as pessoas soubessem, que quem geralmente morre em ações policiais, são integrantes da população periféricas, já que segundo um outro policial, este alçado, ao cargo de "vice-alcaide" paulistano, ah, ele está filiado ao mesmo partido do "indiciado" por tentativa de golpe.
Chegamos, finalmente, à questão da educação no estado que já foi a locomotiva que puxa esta nação. Além da insistência na militarização da educação, até ponderariamos que os militares são tão eficientes, mas, quando contrariados, vão logo para um golpe de Estado, já na questão de combate ao crime, sempre enxergam os criminosos de cútis não branca e morador da periferia. Quando esta visão é colocada na educação, entra em ação, uma outra lógica "neoliberal" a redução do Estado, mas apenas para os excluídos, enquanto retira-se um auxiliar das salas de aula, "principalmente daquelas que têm alunos com portadores de deficiência" o curioso aqui, é que as verbas que faltam para contratar um auxiliar, não faltam como auxiliar, um policial militar, para "ministrar aulas de civismo", nossa curiosidade, neste ponto é: estes policiais aposentados que irão para as escolas públicas, "sem concurso", ministram aulas de civismo, ou de golpismo? Nossa preocupação justifica-se, não pelas falas do "vice-alcaide", paulistano, ou pelo modelo de segurança, que persegue pobres na periferia, mas simplesmente ignora, coisas imperceptíveis, como "quatrocentos e cinquenta quilos de cocaína num helicóptero", ainda que este último ponto não se atribuí diretamente ao "tragédia turista de Freitas" mas não é desassociado da estrutura de poder vinda desde a invasão, que trouxe os bandeirantes, que ajudaram a saquear nossa pátria, simplesmente, para enriquecer os cofres da metrópole.
Passados mais de quinhentos anos, os invasores, no caso "o tragédia turista de Freitas" tem muitos mais simpatias do povo, que uma proposta que olhe politicamente para o interior da nação, ops, digamos "colônia".
Se a mudança, segundo meu mestre Paulo Freire, só viria com o auxílio da educação, é exatamente neste ponto, além, é claro, da segurança, os pontos em que o conservadorismo dos invasores, fazem questão de mostrar suas garras.
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