Um bolzominim, um daqueles para quem tudo com que não concorda é comunismo, ainda não tenha a menor ideia do que seja comunismo, entre as coisas de comunista; o aborto, mesmo quando a palavra nem mesmo é citada, é muito comunista.
No terceiro ano, um capitão, que era professor de OSPB, preocupados que nos aproximasse do Cristo da bíblia, aquele cultuado "na nossa visão do momento" apenas pelos padres dominicanos", com quem obviamente, concordavam em número, ordem e grau. Apenas não o identificávamos em nossa leitura da bíblia.
No livro (NEM MARX NEM JESUS, o autor Jean Francois Ravel) fala de uma revolução cultural nas terras do Tio San, qual ele via três grandes segmentos, o primeiro, a parcela supremacista, representada pelos arianos, a segundo os negros, "que incluíam, negros indígenas e outras minorias" e o hippies, as parcelas dos descontentes com a guerra do Vietnã.
Evidentemente, por termos feito a leitura da bíblia, carregada das percepções, de um Cristo, que apoiara o golpe sessenta e quatro, logo, muito distante daquele realmente descrito na bíblia, encararmos a imposição da leitura, apenas para que afastássemos do marxismo, algo, inimaginável.
Depois disto, ou melhor, muito depois disto, passamos a "ruminar" os textos bíblicos, da mesma forma que também "ruminávamos" o CAPITAL. Primeiro, pelo papel antropológico repetidamente exaltado por Marx e Engels, depois, ainda antropologicamente, para compreender a sociedade hebraica, já que dela, vêm não só o Cristo, mas, todas as concepções do socialismo.
Seria, radicalmente improdutivo, querer discutir com um bolzominim, coisas básicas, como em Israel, país qual a bandeira, eles levaram para os atos golpistas, que lá o aborto e livre, ou que lá não haja perseguição a homossexuais. Da mesma forma que será igual a molhar um Rio, dizer a eles, que o Cristo que eles cultuam, foi o primeiro e muito provavelmente, o único comunista a pisar neste planeta e, para ser dizer cristão, o primeiro passo, ainda que sejamos incapazes de termos a mesma eficiência, será pautar pelo humanismo. A partir daí, abdigarmos da prepotência, seguindo, aquilo que descreve o sermão da montanha, depois colocando em prática, sem questionar, a parábola do bom samaritano, com isto, jamais questionar a religião de ninguém, já o que importa realmente, são o atos das pessoas.
Volto, assim, a não querer compreender o livro de Havel, pois afirmaríamos, "TANTO MARX, QUANTO JESUS'.
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