"Não autorizei os ministros a assinar o acordo porque ele não está pronto. Na minha opinião, ele não nos protege", disse Zelensky a repórteres durante a Conferência de Segurança de Munique. O presidente ucraniano acrescentou que o acordo deve estar "vinculado a garantias de segurança".
Volodymyr Zelensky, por sua vez, disse que havia chegado o momento de criar uma “Força Armada Europeia” e que a luta de seu país contra a Rússia mostrou que já havia uma base para isso.
O líder ucraniano disse que não se pode descartar a possibilidade de “os Estados Unidos dizerem não à Europa em questões que a ameaçam”, e ressaltou que muitos líderes há muito falam sobre a necessidade de o continente ter seu próprio exército.
“Eu realmente acredito que chegou a hora”, disse Zelensky na Conferência de Segurança de Munique. “As Forças Armadas Europeias devem ser criadas.”
Zelensky também se referiu a uma conversa telefônica entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu colega russo, Vladimir Putin, após a qual Trump disse que os dois líderes poderiam se encontrar em breve para negociar um acordo de paz para a Ucrânia. Mais tarde, o americano garantiu a Zelensky que ele também teria um assento à mesa para pôr fim à guerra desencadeada pela invasão em larga escala da Rússia em fevereiro de 2022.
“A Ucrânia nunca aceitará acordos feitos pelas nossas costas sem a nossa participação, e a mesma regra deve ser aplicada a toda a Europa”, disse o presidente.
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