O primeiro questionamento, infelizmente seria, como uma democracia permite a existência de milícias supremacistas? Outro questionamento seria, como, em nome de uma democracia absoluta, um regime que prima pela legalidade, não possui alguma forma de responsabilizar opiniões segregativa? Como uma democracia não possui um sistema central para apurar abusos eleitorais?
Até diríamos que tal sistema, bane, automaticamente, toda e qualquer organização popular, diga-se, de esquerda. Não é, então, de se estranhar, que nesta peculiar democracia, que permite a existência de milícias supremacistas, mas, que possui mecanismos legais, inclusive para rejeitar a visita de representantes de nações, que optem por gestões populares. Chamamos de peculiar, peculiar, para não afirmarmos, que lá, o conceito de democracia, sempre foi uma falácia, se o conceito de democracia estadunidense, é capenga, por definição, imaginem então, o rótulo orturgado, por "puxa-saquistas" de plantão, que o definem, como a maior democracia mundial.
Caso as pessoas, com o mínimo de informação sobre o quê, seja democracia, fossem capazes de imaginar, que os princípios que definiriam o que uma democracia "burguesa" seria sua capacidade de conviver harmoniosamente, inclusive, com oposição ao próprio sistema burguês, restringindo apenas e tão somente, movimentos que neguem a igualdade entre as pessoas, "falando francamente" a única coisa que uma democracia burguesa não deveria tolerar, é um tipo de pensamento e organização que no império do mal, transita, com total liberdade, "as milícias supremacistas".
Dentro deste quadro organizativo, a pergunta: quando esta máscara cairia? Que diuturnamente é respondida, pela dificuldade de se organizar partidos progressistas, caiu de vez, quando "por inexistência de uma justiça eleitoral", os ataques ao Capitólio, "o 08/01" deles, não culminou com a inelegibilidade daquele que as notícias apontam como responsável.
Se a democracia deles é, no mínimo, peculiar, ficaria mais peculiar ainda, com o rótulo de maior democracia do mundo, que, exatamente pela inexistência de punibilidade para quem agride a tal maior democracia do mundo, vêm, justamente, pela eleição daquele que não aceitou o resultado das eleições presidenciais de 2020, voltando ao governo em 2024, fala abertamente se apropriar de países, como se as sociedades que não podem possuir uma passaporte estadunidense, por nascimento anterior à proclamação da constituição de lá, séc XVIII, não tem o direito de reinvindicar nacionalidade.
É este o mundo, que parece ser o legado desta volta, ao governo estadunidense de uma gestão de extrema direita. Ops lá, nunca houve nada muito diferente de um governo de direita, apenas dos extremismos desta.
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