Um vídeo que começou a circular nas redes sociais trouxe à tona graves acusações sobre uma suposta milícia operando dentro da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM). No vídeo, um homem que se identifica como Carlos Henrique alega ser parte de uma organização criminosa composta por altos membros da polícia, incluindo figuras conhecidas como o sargento Salazar, o vereador mais votado de Manaus, o sargento Henrique Santiago, o sargento Camurça da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e o próprio secretário de Segurança Pública do estado, Coronel Vinícius.
O vídeo, gravado supostamente na noite de 2 de novembro de 2024, mostra o homem expondo detalhes das atividades criminosas em que ele e supostamente os membros da organização estariam envolvidos. Segundo Carlos Henrique, a suposta milícia controla um esquema de tráfico de drogas no Amazonas, coordenando o envio de entorpecentes para o estado e garantindo proteção para seus membros em operações policiais. No vídeo, ele afirma que recebeu documentos dos líderes para apresentar durante eventuais abordagens policiais, garantindo que pudesse circular livremente e evitar problemas com a própria polícia.
Além disso, Carlos Henrique menciona um suposto envolvimento da milícia no comércio ilegal de ouro e lavagem de dinheiro.
“Eu, o sargento Henrique Santiago, o sargento Salazar, Camurça da Rocam, Coronel Vinícius fizemos arrocho no meio do rio no qual eu sou o que destino toda a droga para o estado do Amazonas. Nós somos uma milícia onde todos os policiais presos no bairro Monte das Oliveiras fazem parte dela. Eles me deram documentos para caso eu fosse parado pela polícia ter tudo o aval para poder passar batido. Eles têm tudo um comércio ilegal de ouro. da Rocam todos eles fazem parte dessa milícia, temos áudios deles falando da parte do arrocho”, disse.
Em um ponto particularmente revelador, Carlos Henrique vai além das acusações diretas de tráfico e extorsão e faz uma afirmação política: segundo ele, o dinheiro arrecadado pela milícia também é destinado ao financiamento de campanhas eleitorais no estado. Ele cita como exemplos a campanha do sargento Salazar, que obteve grande apoio popular ao se eleger vereador em Manaus, e a do capitão Alberto Neto, outro nome influente na política local.
Em um ponto particularmente revelador, Carlos Henrique vai além das acusações diretas de tráfico e extorsão e faz uma afirmação política: segundo ele, o dinheiro arrecadado pela milícia também é destinado ao financiamento de campanhas eleitorais no estado. Ele cita como exemplos a campanha do sargento Salazar, que obteve grande apoio popular ao se eleger vereador em Manaus, e a do capitão Alberto Neto, outro nome influente na política local.
O homem foi executado com 19 tiros, evidenciando a brutalidade da ação, que também incluiu tortura e a queima do corpo enquanto ele ainda estava vivo. Durante a perícia no local, foi encontrado um documento militar que, após verificação, se confirmou como falso.
A reportagem tentou contato com o vereador eleito sargento Salazar e a assessoria da Polícia Militar do Amazonas e pediu posicionamento sobre o caso mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
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