O ministro das Relações Exteriores Israel Katz recebeu a oferta do cargo de defesa, enquanto Gideon Saar foi escolhido para assumir sua posição se ele sair, de acordo com a mídia israelense.
“Sérias diferenças surgiram entre Gallant e eu em relação à gestão da campanha, com essas divergências acompanhadas de declarações e ações que contradiziam decisões do governo e do gabinete”, disse Netanyahu em uma declaração na terça-feira, explicando sua ação.
De acordo com Netanyahu, o tempo de guerra exige “confiança total” entre o chefe de governo e o ministro da defesa e essa confiança “se desgastou” entre ele e Gallant nos últimos meses.
“Fiz esforços repetidos para preencher essas lacunas, mas elas só aumentaram. Essas questões chegaram até mesmo ao público de uma maneira inaceitável e, pior, tornaram-se conhecidas por nossos inimigos, que tiveram prazer e encontraram vantagem nisso”, acrescentou o primeiro-ministro.
Netanyahu elogiou a substituição de Gallant como uma “escavadeira com força silenciosa e determinação responsável”, observando que Katz havia chefiado os ministérios das finanças e da inteligência antes de assumir seu cargo atual.
Esta é a segunda vez que Netanyahu demite Gallant. A primeira vez foi em março de 2023, quando o ministro da defesa criticou abertamente as reformas judiciais do governo, que ele disse que dividiam a sociedade israelense e ameaçavam a milícia.
Após protestos generalizados nas ruas, Netanyahu reverteu sua decisão no início de abril.
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