Além das pessoas estarem muito próximas, via redes sociais, por outro lado, estão a (milhares de UAs, "unidades astronômicas" de distância, em razão das mesmas redes sociais.
Este distanciamento das pessoas, abriu as portas nas mentes humanas, para o pior dos inimigos da humanidade, a corrosão da inteligência, via religião. O grande problema, é que a humanidade sempre tende a ver a religião como coisa boa, até é, mas não a religião, e sim a religiosidade. Sem querer fazer desta reflexão um glossário, a religiosidade, é nata ao ser humano, enquanto as religiões, são denominações, ou aquilo que chamamos de "CNPJs de Cristo".
Nestes templos religiosos, todos os problemas humanos, são via de regra, descontentamento de deus, com a pessoa que reclama de seus problemas, não uma condição social, imposta pelo regime político, que mantém e, é mantido pelo sistema econômico, ou seja, pagar dízimo, para enriquecer o pastor, não altera numa vírgula sequer, a realidade das pessoas, porém?
Há algo chamado "anímica" ou estado de espírito, assim, as pessoas são convencidas, que "ao enriquecerem o pastor" deus as olha com uma atenção individual, que assim, esta pessoa tem uma melhor relação com a vida, assim, desaparecem seus problemas.
Consequência direta disto, infelizmente, multiplicada por bilhões de pessoas ao redor "da terra plana". Todos os problemas humanos desaparecem, "apenas na mente de cada um, mas localizado em cada indivíduo.
O enfrentamento da fome de dízimo, só será levado a cabo, se as pessoas voltarem a ser pessoas, para tal, precisamos reativar as amizades.
Nos tempos que Anilson Brito, já era um "velho caquético" que a adolescência era chamada de "molecada" e as mães, enquanto os filhos jogavam bola de borracha nas ruas e as meninas brincavam de "casinha", as mamães se reuniam nas casas, ou só aguardavam os filhos, com um "pratada" de bolinhos de chuva e uma chaleira de chá, "capim santo ou folha de laranjeira".
Ops, deveria eu informar, que neste tempo também, os problemas coletivos também eram individuais, que a pobreza das famílias, acontecia por providência divina, portanto, não havia enfrentamento possível.
Se graças ao avanço da escolaridade, já aprendemos, "graças a Marx e ao Paulo Freire" que a pobreza da maioria, só existe para que a meia dúzia fique "trilionária".
Deixar de pagar o dízimo para enriquecer o pastor, passa necessariamente por as pessoas descobrirem que são vizinhos. Uma reunião regada a uma chaleira de chá e uma porção de bolinhod de chuva, é um bom começo.
P.S: certamente fazer bolos, inclusive, bolinhos de chuva, não está entre meus dons, mas, aí, a utilização das redes sociais, não será maléfica.
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