Sempre que ouvimos falar de empreendedorismo, a ótica é sempre a mesma, um desbravar de oportunidades, um olhar aguçado, para uma "chance" ofertada pelo destino, que alguns, por diversas circunstâncias, nem sempre olhada, quando e notada, sempre pela ótica dos ganhos proporcionados pelas atividades, nem sempre a justiça, principalmente para quem depende dos serviços ofertados.
Quando imaginamos refletir sobre o título, nossa intenção era discorrer "sobre o empreendedorismo religioso" aquele que vende a ignorância, por uma "merreca de 10%" como o produto principal, é a ignorância, há diversos outros subprodutos, entre estes a intolerância religiosa, o preconceito, a homofobia, a misoginia, o racismo, e até, a aporofobia, vendida para pobres, que mesmo para pobres, que exploram e "re-exploram", os igualmente pobres, só não deixam de recolher os "10%" do pastor, isto, parece ser punível com a temida excomunhão, parece coisa da idade média, parece que não só parece, os princípios defendidos, estariam facilmente enquadrados na idade das trevas.
No entanto, estes "empreendedorismos" do mal, atingem a humanidade através dos vaticinios de um outro Papa, um Papa, que fez suas pregações, aparentemente, a partir de um banco. Estaríamos falando de "Adan Schimidt", isto lá no séc XVIII, pois, o liberalismo moderno, tem como Papa John Locke.
Os mais novos objetivos de desejos destes empreendedores, são uma série interminável de privatizações, inclusive, algumas, que o mundo já percebeu, a iniciativa privada deveria ficar longe, de cara, o saneamento básico, seria aquele setor das privatizações, que vem passando por re-estizações, além deste, graças ao empreendedorismo do mal, que inicialmente imaginamos, (os vendedores de ignorância, "as lideranças religiosas conservadoras"), tem criado condições para as privatizações não só, do setor, já sabiamente não recomendado, o saneamento básico. O mais novo filão, ops, vilão desta perniciosa história, são os serviços funerários.
Se da morte ninguém escapa, hoje os pobres também não escapam das explorações do empreendedorismo mal, quem não tem como pagar, também não tem como se livrar da sanha "deste tal empreendedorismo" que nem John Locke imaginou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário