Talvez, por formação, ou por mera constatação contemporânea, os milicos nunca foram tão afeitos a esta coisa de brasilidade, assim, infelizmente, somos levados a nos debruçar sobre "a pré-história das casernas, "pré-história", que o acesso ao letramento no Brasil colônia, não existia, ops, nossa conversa não tem por base o livro de (Manoel Antônio de Almeida, "MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIA").
Ainda que esta obra, possa estar no subconsciente da formação intelectual da força. Nossa conversa é mesmo sobre o passado mercenário, do comando desta força. Grande parte do colonial "exército" eram mercenários que alugavam suas armas, já a base, funcionários, do "QI", quem indica, assim, a inexistência de brasilinidade, por trás da interminável sequência de golpes ou de tentativas de golpe, se auto-explica.
Não há como se cobrar ética de quem aluga suas armas para quem paga mais. Não há como cobrar brasilidade, de quem age como um eterno, "soldado de milícia", sem nenhuma aptidão para a defesa da pátria, que tem no portar a arma, apenas uma questão de status e das regalias que os "popudos" soldos proporciona, inclusive as benéfices previdenciárias, banidas do restaurante da população, com privilégios estendidos as filhas solteiras, "não sem vida conjugal".
Se a ética e a brasilidade, não são valores ensinados nas casernas, o golpismo é uma consequência inevitável.
É premente pensar num novo currículo na formação dos militares, a cultura do golpe deve ser extirpada, para que cenas, como as reveladas ontem, sejam apenas obras de ficção.
P.S já o pessoal "fartamente criminalizado" da única estrela vermelha, que nem sempre, tem paixão por armas e nunca por violência gratuita, demonstra um farto sentimento pátrio, por extensão, de ética
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