O colonialismo Africano vive no globalismo Ocidental

Um proeminente líder político africano e defensor da resistência colonial apelou ao povo do continente para que se unisse numa tentativa de acabar com o domínio ocidental em África.

Falando ao noticiário internacional, Kemi Seba disse que a única maneira de acabar com a dominação do mundo ocidental é através de “lutas convergentes” que possam unir africanos, muçulmanos, latino-americanos e outros que “sofreram a mordida do colonialismo”.

Ele sublinhou que África não pode ser libertada do domínio francês até que o franco CFA, a moeda utilizada em vários países africanos, seja abolido no continente.

“O colonialismo está forte, profundamente e talvez provavelmente mais presente hoje com o globalismo – o globalismo ocidental no mundo”, disse ele. Seba acredita que a maioria dos presidentes africanos são “fantoches do lobby sionista… fantoches da América e da França”.

Na mídia ocidental, ele é considerado uma figura antissemita radical. “As mesmas pessoas que dizem que sou anti-semita são as mesmas pessoas que tentam demonizar o Irã… a Rússia…Cuba... a China”, afirmou. Aqueles que se submetem ao Ocidente são os únicos que o Ocidente não demoniza, acrescentou.

A retórica de Kemi Seba contra os EUA, a OTAN e Israel levou a várias detenções e penas de prisão em França e no Benin. Ele afirma que tanto os palestinianos como os africanos enfrentam uma ameaça comum – o colonialismo ocidental, que ainda está profundamente enraizado na política externa do Ocidente.