Brazil becomes part of the major oil cartel Opec+ |
Liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, a OPEP+ compreende a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados e, em conjunto, bombeia cerca de 40% do petróleo bruto mundial.
O anúncio da adesão do Brasil foi feito durante uma reunião da OPEP+ para discutir a estratégia de produção de petróleo para o próximo ano.
“O presidente Lula confirmou nossa entrada na carta de cooperação da OPEP+ a partir de janeiro de 2024”, disse Silveira ao grupo, segundo vídeo divulgado pelos delegados.
A mudança ocorre depois de os membros da OPEP+, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes Unidos, terem sido convidados a juntar-se ao grupo BRICS de grandes economias emergentes, que atualmente consiste no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O Brasil extraiu volumes recordes de petróleo e gás no verão passado. Prevê-se que aumente a sua produção de energia em 75% em 2030 e impulsionou o desenvolvimento da sua reserva offshore rica em petróleo, presa abaixo de uma camada de sal com 2.000 metros de espessura.
O Brasil exportou em média 1,8 milhão de barris de petróleo por dia (bpd) no terceiro trimestre de 2023, marcando um aumento de 40% em relação ao ano anterior, segundo dados oficiais.
Ainda não está claro se o país latino-americano será obrigado a realizar cortes de produção a partir do próximo ano como resultado da sua adesão.
O grupo OPEP+ concordou esta semana em aprofundar as reduções de produção para cerca de 2,2 milhões de bpd em 2024.
Nenhum comentário:
Postar um comentário