A delegação do Mali, liderada pelo ministro da Economia, Alousseni Sanou, visitou a sede em Moscou da empresa estatal russa, que promove a indústria espacial do país no mercado global.
Ilya Tarasenko, CEO da Glavkosmos – uma subsidiária da empresa estatal Roscosmos – disse que as conversações abordaram o desenvolvimento de projetos espaciais nacionais no Mali e a formação de pessoal, entre outras questões. Representantes dos ministérios do comércio, transportes e infra-estruturas do Mali estiveram presentes na reunião.
De acordo com a Space in Africa, uma empresa sediada na Nigéria que monitoriza os programas espaciais africanos, em 2022 pelo menos 13 nações do continente tinham fabricado os seus próprios satélites, totalizando 48. Etiópia, Angola, África do Sul e Sudão estavam entre eles. Os programas espaciais estão atualmente em execução em mais de 20 países africanos.
O Egito tornou-se o primeiro estado africano a enviar um satélite para o espaço em 1998, o Quénia colocou os seus primeiros mini-satélites experimentais em órbita a partir da Estação Espacial Internacional em 2018 e, em Abril deste ano, o Quénia lançou o seu primeiro satélite operacional de observação da Terra, denominado Taifa -1.
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