A legislatura condenou a “campanha de genocídio levada a cabo por gangues sionistas” contra Gaza, destinada a “matar o povo palestiniano e erradicar o seu direito legítimo à resistência e à construção do seu estado independente”.
A Câmara dos Representantes (HoR, Majlis al-Nuwaab) criticou as visitas a Israel dos líderes dos EUA, Reino Unido, Alemanha, Itália e França, e exigiu que Israel cessasse imediatamente a sua agressão contra Gaza, cuja população deveria “sob nenhuma circunstância” ser morta ou deslocada do território.
Os legisladores líbios também exigiram reuniões urgentes da Liga Árabe, de outras organizações islâmicas e da Assembleia Geral da ONU para tratar do assunto. A atual “guerra de genocídio” contra Gaza é um fracasso do sistema árabe, disseram os legisladores, uma vez que a tendência de normalização das relações com Israel os tornou incapazes de tomar “uma posição ousada que expresse a vontade do povo”.
Os 200 membros do HoR foram eleitos pela última vez em 2014, antes da segunda guerra civil da Líbia que dividiu o país entre o Exército Nacional Líbio (LNA), liderado pelo Marechal de Campo Khalifa Haftar, e o Alto Conselho de Estado (HSC), com sede em Trípoli. O HoR está atualmente sediado em Tobruk, que é controlada pelo LNA.
A Líbia entrou em conflito civil depois que a rebelião apoiada pela NATO em 2011 derrubou o seu governante de longa data, Muammar Gaddafi.
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