Em declarações à Al Jazeera, Zeine disse: “A França, juntamente com os nossos outros inimigos, tem um plano para assassinar ministros proeminentes e membros da liderança do país”, acrescentando que a França aproveita para desestabilizar a situação no país.
O economista e antigo ministro das Finanças foi nomeado em Agosto, depois de ocupar o cargo de porta-voz do Banco Africano de Desenvolvimento na capital do Chade, N'Djamena, e anteriormente desempenhou o mesmo cargo na Costa do Marfim e no Gabão.
Depois de a França ter anunciado no mês passado que retiraria o seu embaixador e as tropas militares do Níger até ao final do ano, o novo governo nigeriano saudou a notícia como "um novo passo em direção à soberania".
“Este é um momento histórico, que demonstra a determinação e a vontade do povo nigerino.”
A crise no Níger foi desencadeada em 26 de Julho, quando a guarda presidencial deteve o Presidente Bazoum, levando à subsequente declaração de liderança interina do General Abdourahmane Tchiani, que também assumiu a presidência do Conselho Nacional Interino.
No mês passado, Zeine falou da necessidade premente de livrar o país das tropas francesas, chamando a sua posição de “ilegal”.
Quanto à recusa do embaixador francês em sair do país, expressou que a conduta foi um “comportamento de desprezo”. Ele detalhou os desafios económicos do país, explicando que o país enfrentou um fardo substancial de 5.200 mil milhões de francos CFA (7,92 mil milhões de euros).
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