De acordo com o veículo, o grupo em dificuldades com sede no Dubai contratou um consultor para ajudar na venda da empresa e das suas minas estratégicas na RDC e tem como meta uma avaliação de cerca de um bilhão de dólares.
Apoiada pelo comerciante de commodities Trafigura Group, a Chemaf Resources colocou-se à venda depois que uma queda nos preços do cobalto a deixou com dificuldades para concluir projetos importantes.
O processo de venda foi lançado em setembro e despertou o interesse de investidores chineses, enquanto o governo dos EUA também tenta intermediar propostas de licitantes ocidentais ou do Oriente Médio para evitar que os ativos caiam em mãos chinesas, escreveu o FT, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
Os EUA intensificaram os esforços para contrariar o domínio potencial da China sobre os recursos minerais de África e restringir o seu acesso a tecnologias avançadas, à medida que as duas maiores economias do mundo competem em soluções de energia limpa, informou o jornal.
Tanto o cobre como o cobalto são vitais para a transição para a energia renovável, uma vez que são utilizados para fabricar carros eléctricos e baterias, bem como outros produtos electrónicos de consumo e dispositivos industriais.
Numa tentativa de criar as suas próprias redes de abastecimento, o governo dos EUA está a considerar um investimento de 250 milhões de dólares na ferrovia do Corredor do Lobito, que se tornaria uma rota chave para as exportações da RDC rica em recursos e da Zâmbia em direção a oeste através de Angola, de acordo com o FT.
Ao mesmo tempo, a China tornou-se um interveniente activo no mercado de recursos de África, fazendo investimentos substanciais na produção de lítio, níquel e cobalto no continente, enquanto Pequim procura defender o seu domínio no processamento de metais para veículos eléctricos.
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