O bug foi notado no início desta semana pelo usuário do TikTok @ytkingkhan, que postou um vídeo explicando que o Instagram havia traduzido automaticamente falsamente a biografia de seu amigo, que apresentava a palavra “palestino” escrita em inglês, o emoji da bandeira palestina e a palavra “alhamdulillah”. ” (louvado seja Deus) escrito em árabe, como “Louvado seja Deus, os terroristas palestinos estão lutando por sua liberdade”.
Diferentes combinações de palavras e emojis semelhantes produziram o mesmo resultado, com “terrorista” adicionado quando não tinha sido escrito em inglês ou árabe.
O vídeo se tornou viral e gerou protestos no TikTok. Em poucos dias, a Meta emitiu um comunicado dizendo que o problema havia sido resolvido.
“Corrigimos um problema que causou brevemente traduções inadequadas para o árabe em alguns de nossos produtos. Pedimos sinceras desculpas por isso ter acontecido”, disse um porta-voz da empresa ao The Guardian.
A Meta anunciou na semana passada que havia removido quase 800.000 postagens “perturbadoras” relacionadas à guerra entre Israel e o Hamas, incluindo imagens de violência gráfica e postagens que glorificavam ou apoiavam o Hamas. No entanto, alguns usuários do Instagram reclamaram que o conteúdo pró-palestino legítimo estava sendo rebaixado ou “banido pelas sombras” pelo algoritmo da plataforma.
“Nunca é nossa intenção suprimir uma comunidade ou ponto de vista específico”, disse Meta em resposta, acrescentando que devido aos “maiores volumes de conteúdo sendo denunciados” desde o início do conflito, “conteúdo que não viola nossas políticas pode ser removido por engano.”
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