A desdolarização do comércio russo com a China está quase completa, disse o ministro aos jornalistas à margem do Fórum Empresarial de Energia Rússia-China, em Pequim.
“Nosso comércio está se reestruturando. Se olharmos para os indicadores comerciais do país como um todo, 68% do nosso comércio é realizado em rublos e yuan, enquanto 95% do nosso comércio com a China é liquidado em rublos e yuan. A questão dos canais [para pagamentos] foi resolvida”, afirmou Reshetnikov.
Dados recentes do Ministério do Desenvolvimento Económico mostram que o yuan ultrapassou o dólar nos acordos de importação da Rússia com a China em 2022. Desde então, a moeda chinesa tem sido utilizada no comércio russo com a Mongólia, Taiwan, Filipinas, Malásia, Emirados Árabes Unidos, Tailândia, Japão, Tajiquistão e Singapura.
As mudanças reflectem o afastamento da Rússia das transacções nas moedas de “países hostis” num contexto de sanções.
Reshetnikov também fez a sua avaliação do volume de negócios comercial entre a Rússia e a China, prevendo que este poderá ultrapassar a meta de 200 mil milhões de dólares e atingir cerca de 220 mil milhões de dólares até ao final deste ano.
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