De acordo com relatos da comunicação social, o tribunal disse que a empresa tinha razões comerciais para as suas acções na altura, mas agiu em violação da legislação laboral porque “procurou frustrar” os direitos dos trabalhadores sindicalizados de se envolverem em acções laborais e negociações colectivas.
“Esses trabalhadores foram colocados no inferno. Suas famílias passaram por um inferno, suas vidas foram deslocadas, algumas delas para sempre”, disse Michael Kaine, secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes (TWU), que abriu o processo, aos jornalistas à luz da decisão.
A Qantas disse em comunicado que aceitou a decisão do Tribunal Superior, acrescentando que o Tribunal Federal já havia descartado forçar a empresa a reintegrar os trabalhadores.
“Como dissemos desde o início, lamentamos profundamente o impacto pessoal que a decisão de terceirização teve sobre todos os afetados e pedimos sinceras desculpas por isso”, afirmou a empresa.
A transportadora nacional também foi acusada de vender 8.000 bilhetes em meados de 2022 para voos já cancelados.
As intensas críticas levaram o ex-presidente-executivo da Qantas, Alan Joyce, a se aposentar dois meses antes do previsto na semana passada.
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