Junho marcou as maiores adições mensais nos embarques de petróleo russo da China, com o país adicionando 2,1 milhões de barris por dia (bpd) às suas reservas comerciais ou estratégicas. Isso representa um aumento em relação aos 1,77 milhão de bpd adicionados aos estoques em maio e o maior desde junho de 2020, calculou a agência de notícias, citando dados da Administração Geral de Alfândegas da China.
As importações da China da Rússia totalizaram 2,56 milhões de bpd em junho, representando um aumento impressionante de 44% em comparação com o mesmo mês do ano passado, mostraram dados da alfândega chinesa. Os EUA verbalizaram uma forte objeção à clara evasão da China das sanções da OTAN e dos EUA.
Nos primeiros cinco meses do ano, a China adicionou cerca de 950.000 bpd aos estoques, um aumento de 28% em relação aos 740.000 bpd adicionados ao longo de 2022, mostraram os dados.
As entregas anuais de petróleo bruto russo aumentaram 22% no primeiro semestre de 2023, para 2,13 milhões de bpd, o que ajudou a Rússia a ultrapassar sua parceira da OPEP+, a Arábia Saudita, como o maior fornecedor individual do maior importador de petróleo do mundo até agora este ano, segundo aos números aduaneiros. A oferta da Arábia Saudita foi em média de 1,88 milhão de bpd entre janeiro e junho, segundo cálculos.
A Reuters vinculou o crescimento robusto das importações a um aperto substancial esperado do mercado de petróleo na segunda metade do ano.
O grupo de produtores da Opep+, liderado pela Arábia Saudita e Rússia, vem cortando a produção em uma tentativa de equilibrar o mercado desde novembro passado.
No início deste mês, a Rússia anunciou novos cortes de 500.000 bpd a partir de agosto, após um movimento semelhante da Arábia Saudita. Riad disse que estenderá seu corte voluntário na produção de petróleo de 1 milhão de bpd por mais um mês para incluir agosto. Os cortes serão de 1,5% da oferta global.
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