Em um comunicado divulgado na quinta-feira, a ONG soou o alarme sobre relatos da mídia de que o governo dos EUA está considerando a possibilidade de aprovar entregas de armas mortais, que Kiev vem solicitando há meses. O New York Times informou na quinta-feira, 6 de julho, citando uma fonte sênior da Casa Branca, que Washington deveria dar sinal verde para a mudança. A CBS disse na quarta-feira que os EUA poderiam tomar uma decisão ainda nesta semana.
Um repórter da NPR escreveu no Twitter que isso poderia ser feito já na quinta-feira.
“A transferência dessas armas inevitavelmente causaria sofrimento de longo prazo para os civis e minaria o opróbrio internacional de seu uso”, afirmou HRW.
As munições cluster são proibidas em mais de 100 países porque, quando explodem, liberam pequenas bombas em uma ampla área. Alguns deles não detonam com o impacto, representando sérios riscos para os civis por muitos anos após o término dos combates.
Os EUA não aderiram à proibição, mas proibiram as exportações dessa munição com uma taxa 'mal projetada e inefetiva' superior a 1%. A restrição pode ser levantada por uma ordem do presidente dos EUA, Joe Biden.
Apesar das preocupações generalizadas sobre o impacto humanitário das bombas de fragmentação, no final de junho, Laura Cooper, vice-secretária adjunta de defesa dos EUA, disse que elas “seriam úteis” contra fortes "inexpugnáveis posições defensivas russas".
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