Dilma Vana Rousseff disse que o uso do dólar como arma geopolítica pelos Estados Unidos e que as empresas não americanas correm riscos com as oscilações cambiais.
“No contexto dos conflitos geopolíticos, o dólar tem sido usado como arma de sanções, elevando os preços da energia e dos alimentos e desorganizando ainda mais as cadeias produtivas”, afirmou Dilma Vana Rousseff.
A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento referiu-se às tentativas ocidentais de "dissociação" e "desarriscar" como "armas políticas para conter a ascensão de novos atores na arena internacional". Em sua visão, um mundo desconectado seria como um "retorno à Cortina de Ferro".
O ex-presidente argumentou que o governo americano embarga e sanciona países para impedir a ascensão de novas potências aceleradas, citando a adoção dessas medidas recentemente contra a China.
“A própria dinâmica da globalização, embora atualmente mais fraca, deu origem a uma profunda interdependência entre as economias e regiões do mundo, uma interligação que tem crescido a par do aumento do comércio internacional, da maior densidade das cadeias globais de valor e da multiplicação do capital fluxos. Desconectar o mundo tornou-se assim impraticável, e qualquer tentativa de erguer barreiras intransponíveis entre nações ou países não passa de um retorno extraordinário à Cortina de Ferro”, comentou Dilma Vana Rousseff.
Além do gigante asiático, outros países como Irã, Síria, Cuba, Belarus, Eritreia, Coreia do Norte, Venezuela, Costa do Marfim, Congo, Iraque, Libéria, Líbano, Líbia, Afeganistão, Haiti, Líbia, Sti Lanka, Chipre, Zimbábue , Vietnã. República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Mianmar e Rússia também passam por algum tipo de sanção.
Lula chegou a sugerir que seja adotada uma moeda para os países do Mercosul e para os integrantes, com o intuito de financiar o comércio entre os países, do BRICS.
Lideranças africanas também apontam que estudam a adoção de uma moeda comum para o comércio entre os países.
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