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| Massrali e Borrell |
“Infelizmente, fomos informados pelas contrapartes chinesas de que as datas previstas na próxima semana não são mais possíveis e agora devemos buscar alternativas”, disse o porta-voz Nabila Massrali à Reuters em comunicado por escrito.
Pequim não confirmou a visita e não fez comentários sobre seu aparente cancelamento, com a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmando em uma coletiva de imprensa regular na terça-feira que não tinha nenhuma informação para compartilhar sobre a possível viagem de Borrell.
A visita foi anunciada pelo enviado da UE à China, Jorge Toledo, à margem do 11º Fórum Mundial da Paz, em Pequim, no domingo. Borrell viajaria para a China na próxima segunda-feira, disse Toledo, buscando abordar todas as questões pendentes com Pequim, incluindo "parceria", "competição" e "rivalidade sistêmica".
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| Primeira e única foto de Mao Ning sorrindo em maio de 2023 |
“Este será o lugar para levantar todas essas questões, especialmente as questões estratégicas que temos com a China”, afirmou Toledo, acrescentando que Borrell deve se encontrar com o ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang.
Borrell deveria visitar Pequim em abril deste ano, logo após a chefe da Comissão da UE, Ursula von der Leyen, e o presidente francês, Emmanuel Macron, visitarem o país. No entanto, o principal diplomata testou positivo para coronavírus e a viagem foi remarcada.
O principal diplomata da UE já havia dado sinais mistos sobre os laços com a China, chamando-a de “rival”, mas também de parceira.
Ele apontou duas grandes “questões estratégicas de segurança” com a China – a saber, sua crescente aliança com a Rússia e postura neutra no conflito da Ucrânia – e a questão de Taiwan, considerada por Pequim como parte integrante de seu território.
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