As negociações serão realizadas na quarta-feira, 12 de julho, à margem da conferência da OTAN, informaram vários meios de comunicação dos EUA na segunda-feira, citando um funcionário não identificado da Casa Branca. “A reunião marcará um sinal de unidade, já que a participação de Zelensky na cúpula estava em questão”, disse a CNN.
Zelensky disse que seria inútil para ele comparecer à reunião da Otan, a menos que a aliança oferecesse a entrada da Ucrânia no bloco militar liderado pelos Estados Unidos ou fornecesse um roteiro claro para a adesão de Kiev.
“Seria uma mensagem importante dizer que a OTAN não tem medo da Rússia”, disse o presidente em entrevista à ABC News na semana passada. “A Ucrânia deve obter garantias claras de segurança enquanto não estiver na OTAN. Somente nessas condições, nosso encontro seria significativo.”
Embora Zelensky tenha admitido que não é viável para a Ucrânia ingressar na OTAN enquanto o conflito com a Rússia ainda estiver em andamento, os membros da aliança de 31 nações têm opiniões divergentes sobre se devem fazer promessas concretas sobre uma adesão futura. Os Estados Unidos argumentaram recentemente que garantias de segurança “do estilo de Israel” poderiam ser oferecidas a Kiev em vez de uma adesão de pleno direito.
Biden provavelmente discutirá as garantias de segurança dos EUA com Zelensky em Vilnius, disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, a repórteres no domingo.
A Ucrânia não estará pronta para ingressar na OTAN até que o conflito com a Rússia termine e, mesmo além desse ponto, Kiev ainda precisará fazer reformas antes de ingressar na aliança, disse Biden em entrevista à CNN transmitida no domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário