terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Golpe falhou: Presidente sul-coreano suspende lei marcial

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, levantou esta terça-feira a lei marcial depois de a Assembleia Nacional ter rejeitado a polémica medida, decretada com o objetivo de “erradicar forças de esqueda relacionadas com a Coreia do Norte”.

As tropas destacadas sob lei marcial foram retiradas”, sublinhou num discurso à nação a partir da residência presidencial no distrito de Yongsan, em Seul, segundo a agência de notícias Yonhap.

Isto ocorre depois de deputados terem votado contra a lei marcial numa sessão extraordinária realizada em meio a cenas de caos dentro e fora da sede do principal órgão legislativo da Coreia do Sul, pouco depois de o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Park An Soo, ter considerado qualquer tipo de atividade política cancelada.
A Constituição concede ao presidente o poder de declarar a lei marcial para "necessidades militares" ou para "manter a segurança e a ordem públicas", mas também estipula que ele deve notificar esta decisão à Assembleia. Se o Parlamento assim o exigir por maioria, o presidente deve recuar , afirma o artigo 77 da Carta Magna.

Mais de 75 mortos nas manifestações em Moçambique

 76 mortos e 240 baleados nas manifestações em Moçambique

Pelo menos 76 pessoas morreram e outras 240 ficaram feridas por baleamento em Moçambique em 41 dias manifestações de contestação dos resultados eleitorais, indicou hoje a Organização Não-Governamental (ONG) moçambicana Plataforma Eleitoral Decide.

Segundo o relatório divulgado por aquela plataforma de monitorização eleitoral, que aponta dados de 21 de outubro a 01 de dezembro, há ainda registo de "mais de 1.700 feridos por causas diversas", em todo o país, nestas manifestações e uma estimativa de "mais de 3.000 detenções".

O candidato presidencial Venâncio Mondlane apelou hoje a uma nova fase de contestação eleitoral de uma semana, a partir de quarta-feira, em "todos os bairros" de Moçambique, com paralisação da circulação automóvel das 08h00 às 16h00.

"Todos os bairros em atividade forte", disse Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados anunciados das eleições gerais de 09 de outubro, numa intervenção através da sua conta oficial na rede social Facebook, convocando este novo período de contestação de 04 a 11 de dezembro.

"Vão-se concentrar nos bairros e nas avenidas principais que atravessam os nossos bairros, - não temos necessidade de fazer grandes deslocações - levantando os nossos cartazes", disse Venâncio Mondlane.

Tal como aconteceu de 27 a 29 de novembro, o candidato presidencial pede que as viaturas parem de circular das 08h00 às 15h30 locais (menos duas horas em Lisboa), seguindo-se então 30 minutos para se entoar os hinos de Moçambique e de África nas ruas.

"Vamo-nos manifestar de forma ininterrupta, sem descanso. Vão ser sete dias cheios (...). Todas as viaturas, tudo o que se move, fica parado", insistiu, pedindo aos automobilistas para colarem cartazes de contestação nas viaturas que circulem até às 08h00 e depois das 16h00.

Na mesma intervenção, em que pediu o fecho de portas de várias instituições oficiais, exigiu ainda que as portagens sejam "encerradas" durante esta semana e aconselhou à suspensão de voos para o país.

"Pelo facto de nós estarmos a organizar o nosso país, manifestando a nível nacional, gostaríamos que se suspendessem - é uma recomendação, porque não vamos ter festas [Natal e passagem de ano], não há festas felizes quando um povo está triste, assassinado, preso (...) -, solicitar, que durante esta semana se suspendessem os voos de e para Moçambique", disse o candidato, pedindo igualmente a paragem de toda a atividade escolar.
O anúncio pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique, em 24 de outubro, dos resultados das eleições de 09 de outubro, em que atribuiu a vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde 1975) na eleição a Presidente da República, com 70,67% dos votos, espoletou protestos populares, convocados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane e que têm degenerado em confrontos violentos com a polícia.

Segundo a CNE, Mondlane ficou em segundo lugar, com 20,32%, mas este não reconhece os resultados, que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.

Coreia do Sul declara lei marcial para garantir "o amor, a liberdade e a felicidade” da população

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou terça-feira a lei marcial para “erradicar as forças que apoiam a paz com a Coreia do Norte” e garantir “o amor, a liberdade e a felicidade” da população sul-coreana, acusando a oposição de “atividades contra o Estado” e afinidade com o regime de Kim Jong Un.

Yoon argumentou perante o público que a lei marcial é necessária para “proteger a ordem constitucional” e pôr fim às “forças anti-capitalistas” que levam o país “à ruína” e “procuram derrubar o sistema neoliberal atual”.

A ordem surge pouco depois de a principal força da oposição, o Partido Democrático (PD), que tem maioria no Parlamento, ter acelerado um projeto de lei orçamental reduzido e apresentado moções de impeachment contra o chefe da auditoria do Estado e vários procuradores.

A extorsão orçamental é uma perturbação das instituições estatais legítimas, um claro ato anti-Estado que planeia uma insurreição”, disse Yoon, que acusou o Parlamento de se ter tornado “um monstro que está causando o colapso do sistema liberal”.

O Chefe do Estado-Maior do Exército, Park An Soo, informou que estão proibidas todas as atividades parlamentares e partidárias, bem como protestos, greves e manifestações, enquanto os meios de comunicação estarão sob estreita vigilância das autoridades.

China exige que os EUA “parem de se intrometer” em Taiwan

A China pediu esta segunda-feira aos Estados Unidos que “parem de se intrometer” na questão de Taiwan, enquanto o presidente da ilha asiática está no Havai, uma parada que Pequim “condena veementemente”.

Lai Ching-te conversou por telefone durante cerca de 20 minutos no domingo com a ex-presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a democrata Nancy Pelosi.


Os dois “trocaram opiniões sobre a indústria de semicondutores, a inteligência artificial e as ameaças militares da China a Taiwan”, disse a porta-voz presidencial de Taiwan, Karen Kuo, aos repórteres.

Pelosi visitou Taiwan em agosto de 2022, quando era presidente da Câmara Baixa. Pequim lançou então exercícios militares, incluindo lançamentos de mísseis que sobrevoaram a ilha.

Durante a sua estada no Havai, o líder taiwanês destacou num discurso no domingo o "compromisso" de Taiwan com a "sua própria segurança" e o "compromisso comum de Taiwan e dos Estados Unidos com a paz regional", segundo o porta-voz Kuo.

Num primeiro discurso no sábado, Lai referiu-se à necessidade de “lutar juntos para evitar a guerra”, alertando que “não há vencedores” num conflito.

Pedimos aos Estados Unidos que parem de se intrometer em Taiwan e de interferir nos assuntos internos da China, e que parem de apoiar e encorajar as forças separatistas de Taiwan#”, respondeu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, em entrevista coletiva.

Washington não reconhece nem tem relações diplomáticas oficiais com Taipei, mas é o seu principal apoiante e fornecedor de armas.

Condenação de Pequim

A viagem do líder taiwanês ao Havai marca a primeira etapa da sua viagem por vários territórios do Pacífico, uma viagem que apresenta como a entrada para uma “nova era democrática”, mas que desperta a ira de Pequim.

A China e Taiwan têm governos separados desde que as tropas comunistas derrotaram os nacionalistas do Kuomintang em 1949 e fugiram para esta ilha, agora convertida numa democracia.

Pequim reivindica a soberania sobre o território de Taiwan e não descarta o uso da força para assumir o controle.

Pequim condenou a viagem do líder taiwanês.

A China condena veementemente que os Estados Unidos tenham organizado a ‘escala’ de Lai Ching-te” e apresentou “sérios protestos” a Washington, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China em um comunicado.

Pequim também expressou a sua “firme oposição” e “lamentou” a recente aprovação de uma proposta de venda de armas dos EUA a Taiwan no valor de 385 milhões de dólares.

Pedimos aos Estados Unidos que parem imediatamente de armar Taiwan”, afirmou a diplomacia chinesa.

Depois do Havaí, Lai visitará as Ilhas Marshall, Tuvalu e Palau, aliados que reconhecem Taiwan, e fará escala de uma noite no território norte-americano de Guam.

China responde à ameaça de Trump sobre os BRICS

A China continuará a expandir a cooperação com outros membros do bloco econômico BRICS, apesar da ameaça de tarifas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, na terça-feira.

Trump alertou recentemente que os países BRICS serão atingidos por tarifas de 100% sobre seus produtos se criarem uma nova moeda ou apoiarem uma existente como rival do dólar.

O BRICS anteriormente compreendia Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e foi expandido em janeiro para incluir Egito, Irã, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. Cerca de 30 outras nações expressaram interesse em se juntar ao grupo de economias emergentes.

O grupo é uma plataforma importante para cooperação entre mercados emergentes, e seu objetivo é atingir desenvolvimento e prosperidade abrangentes, não se envolver em "confronto de bloco" ou "mirar em qualquer terceiro", disse Jian em um briefing na terça-feira.

"A China está pronta para continuar trabalhando com parceiros do BRICS para aprofundar a cooperação prática em vários campos e fazer mais contribuições para o crescimento sustentado e estável da economia mundial", disse o diplomata.

Em uma publicação em sua plataforma Truth Social no sábado, Trump disse que pediria às nações BRICS que prometessem não criar uma moeda comum, "nem apoiar nenhuma outra moeda para substituir o poderoso dólar americano", ou enfrentariam tarifas de 100% sobre seus produtos importados para a América.

Trump prometeu usar tarifas para liquidar déficits comerciais dos EUA, forçar fabricantes offshore a retornar e atingir uma série de objetivos geopolíticos.

O presidente russo Vladimir Putin disse em junho de 2022 que os membros do bloco estavam analisando a possível criação de uma moeda de reserva internacional. A declaração veio logo após nações ocidentais aplicarem sanções relacionadas à Ucrânia a Moscou, o que efetivamente a cortou do sistema financeiro denominado em dólar.

Em 2023, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse que era a favor da criação de “uma moeda de negociação” dentro do bloco, “assim como os europeus criaram o euro”.

No mês passado, no entanto, Putin disse que era muito cedo para falar sobre uma moeda comum do BRICS, pois as economias dos membros precisavam de mais desenvolvimento e integração primeiro.

Em resposta à ameaça de Trump, a África do Sul também negou no domingo que o bloco estivesse planejando criar uma nova moeda.

Em vez disso, os países do BRICS se comprometeram a criar um sistema de pagamento transfronteiriço para funcionar junto com a rede SWIFT ocidental e aumentar o uso de moedas locais no comércio internacional.

ATAQUES RUSSOS NA UCRÂNIA EM 2 DE DEZEMBRO DE 2024

Na noite de 2 de dezembro, o exército russo lançou outra onda de ataques em regiões de retaguarda ucranianas. Explosões trovejaram por todo o país.

Uma série de ataques russos foram relatados nas regiões de Vinnytsia, Poltava e Ternopil. Nesta última, ataques russos supostamente destruíram uma base militar das Forças Armadas da Ucrânia, onde instrutores militares da OTAN treinaram os homens ucranianos recentemente mobilizados.

Danos foram infligidos a instalações militares e empresas industriais que atendiam às necessidades do complexo militar-industrial da Ucrânia nas regiões de Zhytomyr e Cherkasy. Instalações usadas para o destacamento de pessoal militar e armazenamento de combustível e munição foram atingidas na região de Khmelnitsky.

Outro ataque russo destruiu a estação ferroviária em Ternopil, no oeste da Ucrânia. Como resultado do ataque, as linhas de energia foram danificadas, e metade da cidade ficou sem eletricidade.

Uma série de ataques foram registrados na cidade de Zhitomir e sua região. Ataques destruíram alvos na cidade de Zvygel, incluindo o centro de recrutamento das Forças Armadas da Ucrânia , bem como um depósito de munição e um estacionamento com equipamento militar .

Anteriormente, a Força Aérea das Forças Armadas da Ucrânia confirmou que menos de 40% dos drones russos foram abatidos pela defesa aérea ucraniana. Em uma tentativa de esconder perdas reais, oficiais militares ucranianos declaram que a maioria dos UAVs russos são sempre "perdidos localmente". De acordo com o lado ucraniano, este termo significa que os drones são supostamente interceptados por meios de guerra eletrônica ucranianos, ou ficam sem combustível. Na verdade, eles simplesmente atingiram seus alvos.

A intensidade dos ataques de drones russos está crescendo constantemente. De acordo com os militares ucranianos, os militares russos lançaram 2.378 UAVs, incluindo drones kamikaze Geran, Gerber decoyed etc., em novembro de 2024. Em alguns dias, mais de 100 drones foram lançados. De acordo com os dados ucranianos, as forças russas lançaram mais UAVs na última semana de novembro do que em todo o mês de agosto. Os números confirmam que os militares russos estão aumentando constantemente a produção de seus UAVs e os ataques massivos em toda a Ucrânia não param. A defesa aérea ucraniana não pode repelir drones russos, sem mencionar mísseis russos.

Por sua vez, as Forças Armadas da Ucrânia continuam tentando atacar regiões de retaguarda russas com seus UAVs. As Forças de Defesa Aérea da Federação Russa repelem os ataques e destroem a maioria dos drones ucranianos.
A noite passada não foi exceção. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, drones ucranianos foram avistados no céu sobre quatro regiões russas, incluindo as regiões de Kursk, Belgorod, Bryansk e a República da Crimeia. De acordo com os militares russos, quinze drones das Forças Armadas da Ucrânia foram destruídos por meios de defesa aérea russos. Destes, mais da metade foram abatidos na região de Kursk, 8 UAVs, mais 4 drones foram destruídos na região de Bryansk, outros 2 na República da Crimeia e um drone foi destruído na região de Belgorod.

O Ministério da Defesa russo concluiu que, no total, os militares ucranianos perderam mais de 37 mil drones de diversas modificações desde o início da Operação Militar Especial Russa.

TOMO MDCLXXXIII - EXPRESSA CORAGEM DOS COMBATENTES DE UMA FORÇA DE ELITE


Quando o Lula, apesar das milhares de recomendações, inclusive as minhas, para que ele se asilasse numa embaixada, para fugir da clara e inequívoca, perseguição política, que foi o tencioso julgamento da farsa-jato, ele apenas mostrou que entre tantas outras coisas, não passou pelos exigentes treinamentos das forças especiais brasileiras, pois?

domingo, 1 de dezembro de 2024

VENEZUELA REVISA ATAS: Partidos concorrentes e Observadores internacionais confirmam a vitória de Maduro

A Revisão das atas foi acompanhada pelos partidos concorrentes, exceto o partido apoiado pela rede globo, além de observadores internacionais que confirmaram o legitimidade da vitória de Maduro. O partido de Corina Golpista recusa-se apresentar suas provas para uma revisão independente.

Aos milhares, os desertores ucranianos estão dando fim a guerra

Zelenskyy em sua entrevista de ontem à Sky News disse que a Ucrânia está pronta para se comprometer em troca de garantias de segurança da OTAN - ele pediu que a OTAN ofereça um "guarda-chuva" de segurança a partes da Ucrânia controladas por Kiev para "parar o estágio quente da guerra".

TOMO MDCLXXXI - CONFISSÕES DE UM PACIFISTA "OU A RADICAL NEGATIVA DA HIPOCRISIA CONSERVADORA"

Uma bolzominim postou no Facebook que no Brasil tem fã clube de ladrão, putz, ela deve, por uma questão de coerência, ter se referido a quem aplaude os roubos das jóias, por exemplo. Talvez estivesse falando das corruptas tentativas para a compra das vacinas contra a COVID, enquanto esbravejava aos quatro cantos da constituição, que enquanto despresidente, jamais compraria tal vacina. Quem sabe, talvez, ainda pudesse se referir ao fato do mito dos idiotas, apesar de expulso do exército, ter recebido aposentadoria deste órgão. Mas nossa conversa, hoje é sobre paz. Talvez, muito provavelmente, respingue em golpe de Estado.

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