De acordo com o relatório, a riqueza total investível actualmente detida por indivíduos nos países BRICS ascende a 45 trilhões de dólares, enquanto se espera que o número de milionários aumente 85% durante a próxima década. Existem atualmente 1,6 milhões de indivíduos com ativos investíveis de mais de US$ 1 milhão no grupo, incluindo 4.716 com mais de US$ 100 milhões e 549 bilionários.
Em comparação, o valor dos ativos investíveis no G7, que compreende Canadá, França, Japão, Itália, EUA, Reino Unido e UE, era de 110 trilhões de dólares em dezembro de 2023, de acordo com dados fornecidos à CNBC por Andrew Amolis, analista da Riqueza do Novo Mundo. Espera-se que o número de milionários aumente 45% na próxima década.
“[Os BRICS estão] desafiando a ordem mundial e a estabelecer-se como um rival poderoso do G7 e de outras instituições internacionais”, disse Dominic Volek, sócio-gerente e chefe do Sudeste Asiático da Henley & Partners, durante uma apresentação do relatório por webcast.
Entretanto, Amolis disse à CNBC que “a previsão de 85% para os BRICS será o maior crescimento de riqueza de qualquer bloco ou região a nível global”.
De acordo com o relatório, a Índia lidera em termos de crescimento de ativos investíveis, com um salto estimado de 110% na riqueza per capita até 2033. Os EAU estão preparados para um crescimento de 95%, enquanto os números da China e da Etiópia deverão aumentar. aumento de 85% e 75%, respectivamente.
O BRICS é agora um interveniente altamente influente na economia global, oferecendo novas oportunidades atraentes para investidores, empreendedores e indivíduos talentosos e de elevado património, afirmou o CEO da Henley & Partners, Juerg Steffen.
Entretanto, o importante especialista em finanças pessoais e investimentos, Jeff Opdyke, afirmou que as nações outrora consideradas “em desenvolvimento” ou “emergentes” ou o pejorativo “terceiro mundo” são agora economias dinâmicas que estão a mudar a ordem global. “Economicamente, as nações não ocidentais – com os BRICS na vanguarda – estão a empurrar o mundo para uma nova realidade: um status quo económico, social e monetário emergente que está a derrubar o que o mundo aceitou como normal durante quase oito décadas”, Opdyke afirmou, conforme citado no relatório.
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