segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

TOMO M300LXXXVII - MEDO DA ALEGRIA ALHEIA

Talvez a expressão que melhor definiria este medo, seja paúra, mas, verdade, devíamos criar uma nova termologia, (LUNOFOBIA: "que é o medo da luz")!

Sempre precisaríamos dividir a "laranja em gomos", nesta divisão, os "1%", que ficam com a metade da laranja, tem seus motivos para que os outros "99%", se contentem com apenas com a metade desta hipotética laranja, porém nestes "99%", têm uns que já leram o tal livro sagrado, utilizado para impor o medo da luz, assim via religião, o eterno medo dos sofrimentos no "pós-morte", é a ferramenta para que boa parcela da humanidade deixe de sonhar com uma justa e equitativa distribuição dos frutos permitidos pela natureza.

Assim é largamente vendida a ideia da pecamosidade do prazer.

Os dias de carnaval, desde antes da revolução francesa, que 'hipoteticamente" soterrou o domínio da nobreza, e também o da igreja, sobre a sociedade, já vislumbrava, um período de regalias carnais. Se no Brasil, apenas o virar dos séc, do pós-golpe republicano, permitiu a separação entre funções da igreja e do Estado, instituindo coisas como o registro civil, mas do ponto de vista prático, esta divisão ainda não chegou ao subconsciente das pessoas, que insistem em temer a exposição à luz da liberdade proporcionada pelo saber.

Sempre quando refletimos sobre isto, o "mito da caverna", texto fantástico de Platão, não se contém no "simulacro" do poeta, forma que um amigo também poeta, se refere a mim.

Se na Grécia antiga, Platão, já enxergava o medo da maioria da humanidade em sair da comodidade de um confinamento, não forçado, mas, imposto pelo temor da claridade "LUNOFOBIA". É justamente este medo, ou um extenso "medrar" vendido aos setores desta humanidade que, passados dois mil e quinhentos anos do texto: "O MITO DA CAVERNA", ainda optam, instintivamente, ao consumo das mesmas raízes amargas.

Este "medrar" coletivo só continua sendo possível, pela subversão do livro sagrado dos cristãos, que utilizaram das memórias residuais de demônios que habitam o subconsciente humano para apagar, "e pagar", eternos tributos para que os tais "1%", continuem sendo os "1%" e ficando com a metade da laranja.

A única coisa que permite que a humanidade continue com medo de por os pés para fora da caverna, é a criminalização do prazer.

Até lembrariámos que segundo o tal livro sagrado diz que a humanidade foi expulsa do paraíso por se abrir ao prazer, traduzindo para o bom português, se não tivessem o meu xará e a Eva, experimentado o fruto sagrado, não haveria humanidade.

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